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Na madrugada de 4 para 5 de outubro (véspera de feriado, portanto), a J. dirigiu-se para o carro na zona de Santos, perto d'A Barraca, com mais 3 amigos. As ruas estavam cheias de gente, a noite estava quente, a zona era tudo menos isolada. Já sentados lá dentro, foram confrontados por quatro homens armados com uma caçadeira que os obrigaram a sair do carro e, depois de alguma confusão, arrancaram com ele. O carro apareceu horas depois na Costa de Caparica, em bastante mau estado, depois de ter estado envolvido num tiroteio.
A história terminou apenas com danos materiais mas podia ter acabado muito pior. E pergunto-me a que estado está a chegar este país quando os roubos são feitos cara a cara, à vista desarmada, com recurso a armas. Começo a ter medo.
PS: A última história deste género que tinha ouvido, narrada também na primeira pessoa, aconteceu há uns anos em Luanda, com uma amiga. No meio do trânsito, homens armados obrigaram-nas a sair do carro e fugiram com ele. Mas isto foi há uns anos. Em Luanda. Não em Lisboa, no bairro de Santos, com as ruas pejadas de gente.
6 comentários:
Doce vespa,
Cuidado
Mas não medo
Esperteza
Mas não medo
Desembaraço
Mas não medo
O medo é uma arma de destruição.
Global.
E mói. E mata.
lá está uma das coisas boas que se podem tirar desta história: o facto de toda a gente que a ouviu passar de certeza a ter mais cuidado e, quem sabe, a evitar um dia uma coisa assim, mesmo sem saber.
beijinho, rita*
Precisely! :)
e estava agora a pensar que um dos pontos positivos desta história toda é que não vou ter de ser eu a pagar o arranjo da mossa que fiz há meses e do espelho que me desengonçaram à porta do trabalho! hihi
Chiu... (sim, vais ficar com o carro novinho em folha! :)
:)))
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