8 de março de 2012

Construções da imaginação

Depois de há uns tempos ter escrito sobre este livro, vi há dias finalmente o filme. Vi-o na companhia de uma mãe e de um pai, que ficaram chocadíssimos com a história. Mas a verdade é que livro consegue ser muito mais assustador. Porque leva a surpresa e a maldade ao extremo e porque, ao lê-lo, imaginei um Kevin muito mais sinistro do que este:


Na verdade, o Kevin da minha imaginação seria muito mais assim:


Uma imagem retirada do site The composites que, a partir das descrições literárias, constrói retratos-robô extremamente credíveis. Aposto que quem leu o livro primeiro concordará comigo.

1 comentário:

Cristina Torrão disse...

Continuo interessada nesta história, não sabia que também havia o filme.

Há dois ou três anos, um jovem de 17 entrou no liceu onde tinha estudado, aqui na Alemanha, e matou alguns alunos e professores. Conseguiu fugir, matando, na rua, mais 2 ou 3 pessoas e, no fim, cercado pela polícia, suicidou-se. Ao todo assassinou 15 pessoas. Era oriundo de uma família normal, da classe média-alta (os pais são licenciados) e tinha uma irmã mais nova 2 anos. As únicas informações que chegaram ao domínio público foram que ele andava em tratamento psicológico e, embora ele se queixasse de ser atingido por um ódio difícil de suportar, o psicólogo não o considerava perigoso; a sua irmã é uma aluna exemplar, ao contrário dele, que tinha muitas dificuldades; o pai pertencia a um clube de tiro ao alvo e tinha várias armas em casa.

E uma pessoa pergunta-se o que levou o rapaz a fazer aquilo...