8 de maio de 2012

As mais belas livrarias do mundo

É a propósito da segunda que escrevo, mas não posso deixar de referir a primeira e a terceira. Falo das consideradas pelo The Guardian as mais belas livrarias do mundo.

A primeira porque é de facto muito bonita, localizada numa antiga igreja e que ainda foi armazém de bicicletas antes de ser o que é hoje, a Boekhandel Selexyz Dominicanen, em Maastricht, inaugurada no final de 2010. A terceira porque é a nossa velhinha Livraria Lello, a única das três que cumpre a mesma função desde a sua abertura, em 1881. E a segunda porque me surpreendeu mais do que as outras: localizada em Buenos Aires, num antigo teatro, a El Ateneo mantém a sua alma: lá estão o palco ainda com as cortinas a suportar o café, as cadeiras originais espalhadas pelo espaço e os camarotes a servir de salas de leitura. Belíssima.

Boekhandel Selexyz Dominicanen, Maastricht
El Ateneo, Buenos Aires 
Livraria Lello, Porto

PS: A propósito da Lello tenho de acrescentar o que li há dias num dos meus blogues favoritos, o Acordo Fotográfico. Ao contrário do que acontece na El Ateneo, por exemplo, na Lello não se pode fotografar. Que pena escondermos assim algo que devia ser amplamente mostrado ao resto do mundo.

6 comentários:

Alex disse...

São magníficas, todas! E a livraria Ler Devagar na Lx Factory? Pertence ao top 20! Quanto à Lello não sabia desse impedimento. Eu tenho fotografias tiradas no seu interior mas já são de anos atrás!

joao disse...

buenos aires... mais um elemento para alimentar a minha obsessão pelo seu conhecimento

Cristina Torrão disse...

Sim, há uns anos, podia-se fotografar na Lello, também lá tirei algumas. Pelos vistos, mudaram de ideias...

Vespinha disse...

E para além de terem mudado de ideias, parece que são extremamente rudes quando alguém o tenta fazer sem saber da proibição...

Mary disse...

Uau.

Ponto pequeno disse...

A de Buenos Aires é muito bonita. Nunca tinha visto nada assim. Uma amiga minha entrou na Lello, subiu ao segundo andar e fotografou sem ninguém a ver. Eu morri de vergonha, mas ela ficou com fotografias quase únicas.