Jornal Público (DR) |
Pingo Doce Parque das Nações (foto minha)
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Pelo que vi à porta do Pingo Doce aqui ao pé de casa e pelo que que me disseram, o caos instalou-se. Eis alguns exemplos:
- milhares de pessoas esperaram à porta dos supermercados durante mais de quatro horas (as entradas eram racionadas);
- houve quem fosse buscar carrinhos a outros supermercados e depois os alugasse ao longo do dia ao pé do Pingo Doce por €10;
- havia gente a tirar coisas dos carrinhos alheios para se despachar mais depressa;
- as prateleiras ficaram vazias e muitos produtos espalhados pelo chão;
- e claro que em alguns casos a PSP teve de intervir.
Eu não sou rica nem nada que se pareça, mas seria preciso muito mais do que um desconto de 50% para perder quatro horas do meu feriado à porta de um supermercado. E para comprar coisas de que se calhar nem preciso. E para me chatear para ter de as comprar. Livra!
3 comentários:
Uma tristeza, o estado a que este País chegou. Também escrevi sobre o assunto (claro).
Ainda não percebi como é que a comunicação social, sempre tão interventiva, ainda não questionou o próprio grupo JM sobre o assunto, pela forma irresponsável como organizou isto, com pouquíssima preparação.
Tudo terminou com algumas hospitalizações e bastantes intervenções da PSP, cujos custos são públicos, claro. E numa altura de dificuldades como esta, este não me pareceu um gesto de caridade, tendo-se tornado numa espécie de guerrilha e num modo de as pessoas acabarem por comprar uma data de coisas de que nem precisavam.
não há **!!!
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