O Bloco foi terminado em 1956 e fortemente inspirado nas unidades habitacionais de Le Corbusier (de que também já falei aqui). É a versão lisboeta, que mantém a filosofia inicial da simplicidade, do conforto, dos espaços equilibrados, da economia de materiais. Com o bónus de as áreas comuns estarem recheadas de discretos mosaicos, virais, relevos e pinturas murais de Almada Negreiros, Manuel Cargaleiro, Jorge Vieira, José Escada e Frederico George.
E agora tenho a certeza, eu adorava ter ali um apartamento! Entrar no edifício pelo átrio cheio de luz, espaçoso e confortável mas de uma elegância e simplicidade extremas.
Ir buscar o correio a uma caixa super funcional onde vejo logo se há alguma coisa lá dentro.
Subir pelo elevador ou pelas escadas de serviço atravessando dois saguões cheios de plantas.
Entrar em casa e ver uma luz fabulosa. Espaços não muito grandes mas extremamente funcionais. Janelas que se abrem na medida exata em que precisamos de ventilação. Todo o espaço bem aproveitado.
Nos espaços comuns, deparar com pormenores como estes verdadeiros mosaicos vidrados.
Ou como estes candeeiros simples mas belíssimos.
Ou como esta escada que não consigo descrever.
E, no topo do edifício, ter uma das mais belas vistas de Lisboa, daquelas em que percebo porque comparam o Tejo ao Bósforo.
8 comentários:
Só tenho uma palavra: uau!
very nice :-)
E todas as fotos foram tiradas com o telemóvel, imaginem ao vivo... juro que me senti a viver um momento histórico, não serão muitas as oportunidades de entrar no edifício e ainda por cima na companhia de um dos arquitetos.
Essa escada é impressionante!!
uau, mesmo!!
É tudo muito impressionante, e tão simples ao mesmo tempo. :)
impressionou-me a escada. mas a atracção que temos por esta estética tem uma carga genética
Sim, também... :)
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