Chamam-lhe centro de interpretação, uma experiência interativa, um projeto âncora da ala nascente do Terreiro do Paço. Pois eu achei-o um desperdício de espaço e de investimento. A visita guia-nos pela história de Lisboa, desde os Fenícios até à atualidade. Dão-nos fones e, ao andar de sala em sala, o áudio vai mudando automaticamente. Achei os filmes manhosos, as encenações fraquinhas, as locuções a tentarem ser engraçadas mas extremamente infantilizadas, e o próprio percurso não muito linear. Na editora fazemos coisas muito mais bem feitas e interessantes nos DVD de apoio aos manuais escolares!
Paguei €9 pela entrada e lembrei-me logo da quantidade de museus fantásticos que já visitei por menos dinheiro. Valeu por conhecer o edifício por dentro, mas hoje em dia basta entrar num dos muitos restaurantes do Terreiro do Paço para ter acesso ao mesmo. Se é para turista ver (o nome assim o induz, ou então é de algum pretensiosismo), acho que nem esses convence, o único que por lá andava não evidenciava qualquer entusiasmo.
Lisboa merecia uma coisa melhor, e se querem conhecer a história da cidade, vão ao velhinho Museu da Cidade que ficam bastante mais bem servidos.
6 comentários:
Já tinha lido uma critica, dura sobre mais esta maravilha. Ai somos tão modernos...
Gosto muito do museu da cidade e do jardim respectivo. Vale bem a pena e aos domingos de manhã, tal como muitos outros, é grátis!
É que podíamos ser modernos mas fazer as coisas bem feitas... Nisto somos mesmo uns saloios, há ideias tão giras em museus interativos «lá fora»...
de borla muito aprendi na exposição fotográfica, ainda em curso na câmara municipal, sobre lisboa e os refugiados judeus no período da guerra
Bem, que eu gostava de ir a essa, mas só está aberta nos dias úteis e em horário laboral... :(
Ainda bem que avisas… ando para lá ir com a criançada, mas sendo assim acho que vou passar!
Obrigada.
Foge, não vás! Gastas dinheiro e é uma seca.
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