O ano passado retomámos a tradição de ir ao cinema no dia de Natal, depois de a comida estar toda alinhavada (pela minha mãe, entenda-se) e antes de regressarmos a casa para pôr a mesa e tratar dos últimos enfeites. E garanto-vos que, se não escolherem um filme infantil, o dia 24 é um dos melhores dias para ir ao cinema à sessão das 14h. Sala praticamente vazia, sossego, e de preferência a escolha de um filme forte que nos garanta um bom contraste com o clima de paz que viveremos umas horas depois.
Fomos ver Argo, uma história verídica baseada numa fuga arquitetada para resgatar seis americanos escondidos na embaixada canadiana durante o golpe de estado iraniano em 1979. Pelo que sei, a adaptação à realidade está perfeita, porque a história verídica também acabou bem. In extremis.
Realizado e protagonizado por Ben Affleck (com quem finalmente já não embirro, talvez por lhe achar graça à barba e ao cabelo comprido e por, vá, lá fazer bons filmes), o plano é este funcionário da CIA deslocar-se para Teerão e juntar os americanos para, como canadianos, vestirem a pele de uma equipa de filmagens a preparar um documentário e, assim, conseguirem sair do país. É tensão pura até ao último segundo.
Deve estar prestes a sair das salas, mas se puderem não percam.
1 comentário:
vespinha, acabei de ver... é brutal!
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