7 de março de 2013

Ó homem, decida-se! (ou filosofia de algibeira)

Nenhum governo deve ficar indiferente a essas manifestações públicas e elas não podem deixar de ser tidas em conta. Eu não governo em função dessas manifestações e desses protestos.

Pedro Passos Coelho dixit

Segundo os livros de Filosofia que tenho lido, isto contraria toda a lógica:
1. Nenhum governo deve ficar indiferente a manifestações.
2. Passos Coelho não governa em função dessas manifestações.
Logo, Passos Coelho não pode ser governo.

Ou ouve as manifestações ou não as ouve, não pode dizer que sim e que não. Ou se calhar pode.

2 comentários:

Sérgio disse...

Ouve-as mas apenas como mais um elemento (entre outros) do processo de tomada de decisão (e não apenas o único).
Na prática está a dizer que governar por vezes implica tomar decisões impopulares, mas não as deixa de tomar por causa disso.
E eu nem apoio este primeiro-ministro...

Vespinha disse...

Sinceramente acho que é o elemento que menos pondera nas suas tomadas de decisão. É que há meia dúzia que vale mais a pena ouvir do que este milhão que saiu à rua....

O problema, neste momento, é que não temos uma alternativa credível, se não este governo já teria caído há muito.