Gangsters da velha guarda

O objetivo era ir ver um filme que divertisse e com pouca lamcehice, que não fosse de amor e que tivesse alguma ação. Este era o que reunia as características, para além de juntar três senhores muitos respeitáveis: Al Pacino, Christopher Walken e Alan Arkin.

Tudo se passa em menos de um dia, desde que Al Pacino é libertado da prisão após 28 anos de pena cumprida até ao final. À sua espera, está Christopher Walken e, num lar, Alan Arkin. Numa tentativa de reviver tempos antigos mas também de salvar a própria pele, os três (sobretudo os dois primeiros) passam horas numa série de atribulações que nos fazem rir mas que também nos mostram que o envelhecimento da mente não acompanha o do corpo. Há lágrimas, há perseguições, tiros e alguns mortos.

No final, fica a sensação de que atores deste calibre serão sempre bons atores, não importa a idade que tenham (Pacino com 73 anos, Walken com 70 e Arkin com 79), e que terão sempre muita pinta. E é bom que se façam filmes à sua medida.