Pois, estas novelas não são mesmo nada exemplares. Dalron Trevisan, nascido em 1925 em Curitiba, no Brasil (e já distinguido com o Prémio Camões), aproveita as pessoas com quem se cruzou para descrever o namoro adolescente, a morte solitária, o alcoolismo, o amor e o desamor, o atraso intelectual, a doença.
Não são histórias bonitas de se ler, e deixam-nos todas um amargo de boca, mas são histórias possíveis e talvez verdadeiras, que nos mostram que o final nem sempre é feliz.
A escrita é rápida mas nem sempre fácil. Acho que gostei, apesar de não estar preparada para ler outro livro dele tão cedo.
2 comentários:
Boa Vespinha:
Tanto a literatura como a musica,sao edificios de muitos andares e pisos.Isto e pode-se ocupar o lugar que se quiser.
Acontece que este velhinho,Dalton Trevisan e um dos meus contistas favoritos.De-lhe o beneficio da duvida e experimente ler,por exemplo a Polanquinha ou a Guerra Conjugal.Encontrara fartos motivos de risota e diversao.
Beijocas do Vespao.
Hei de tentar de novo, sem dúvida. Mas preciso de uma pausa. :)
Enviar um comentário