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Todo o Chiado em chamas depois do início do incêndio no Grandella. |
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Os escombros na Rua Nova do Almada. |
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A Rua do Carmo, com as famosas esplanadas que dificultaram os primeiros socorros. |
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O que sobrou dos Armazéns do Chiado. |
E apenas num dia uma parte do centro histórico da cidade desfez-se em cinzas. Muitos terão sido os fatores que contribuíram para a dimensão da tragédia: o alarme tardio (o incêndio deflagrou entre as 3 e as 4 da manhã, nos desertos Armazéns Grandella), as esplanadas em betão construídas no centro da Rua do Carmo que dificultaram a passagem dos carros de bombeiros, a falta de pressão das águas, muitas botijas de gás armazenadas no interior dos edifícios, os subterrâneos pouco conhecidos debaixo dos armazéns que facilitaram a propagação rápida e silenciosa das chamas.
Vinte e cinco anos depois, esta é uma das zonas mais vivas e mais visitadas de Lisboa. Asneiras houve, sim. Mas também uma grande capacidade de reconstrução e de renascimento.
6 comentários:
Foi uma tristeza tão grande na altura... graças a Deus que renasceu das cinzas!
Ainda me lembro do incêndio, ou melhor é das primeiras notícias marcantes que me lembro.
Renasceu e bem, não acham?
O incêndio é um mistério, e apesar de ter tardado uma década, a reconstrução recuperou e revitalizou uma das zonas mais bonitas da cidade.
Não acho que tenha renascido assim tão bem.
Há zonas pouco funcionais. Ficam bonitas no papel, mas...
E os anos que demoraram?? Só aqui pá!
É terrível aquilo que eu vou dizer, mas muitas vezes só as tragédias nos trazem melhorias... Repara em cidades como Berlim, ou Londres, que foram bombardeadas, e como estão agora. Eu no caso do Chiado, e apesar de ter a nostalgia do antigamente, gosto do que vejo agora. :)
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