Que a festa comece, de Niccoló Ammaniti

Tornei-me oficialmente seguidora de mais um escritor. Um daqueles que quero ler tudo aquilo que publicar. Já tinha lido Como Deus manda e Eu e tu, e agora este Que a festa comece que, apesar de muito diferente dos dois anteriores, é genial.

Numa festa dada por um novo-rico italiano na sua excêntrica villa romana, junta-se um famoso escritor playboy com uma crise de imaginação , a nata dos vips da sociedade italiana e um grupo satânico que acha que a festa é o momento ideal para consagrarem a sua seita através de um feito espetacular. Pelo meio, caçadas a um tigre, à raposa e ao leão organizadas para os convidados, e um grupo de ex-atletas soviéticos que 50 anos depois de desaparecerem emergem das catacumbas romanas. 

Um pouco surreal, mas um excelente retrato de como hoje tanto se vive de aparências.