21 de outubro de 2013

O centenário que fugiu pela janela e desapareceu, de Jonas Jonasson


Allan Karlsson vive num lar e chegou ao dia do seu centésimo aniversário, que todos se prepararam para celebrar com pompa e circunstância. Mas Allan não quer. E, num impulso, decide fugir pela janela, de pantufas e tudo, e ir viver lá fora o máximo que ainda lhe resta para viver.

Encontra criminosos, malandros e gente que vive de esquemas, mas Allan adapta-se bem a tudo. Tal como, ao longo da sua vida (narrada em frequentes flashbacks), se adaptou a lidar com personalidades como Franco, Estaline, Mao Zedong, Churchill, Truman ou De Gaulle, tudo porque era especialista em explosivos.

O livro, do sueco Jonas Jonasson, é uma sequência de episódios nonsense, em que até um elefante-fêmea tem protagonismo. Muitos consideraram-no um absurdo. Eu gostei de acompanhar as aventuras deste velhote que simboliza a vontade de aproveitar a vida.


PS: Eu li a versão inglesa por tê-la comprado em Londres, mas também podem ler a versão portuguesa, publicada pela Porto Editora com a capa aqui à esquerda.

7 comentários:

Ricardo disse...

Por causa do teu blog (e quando vi os livros que compraste em Londres!), lancei-me na compra deste "The hundred-year-old man who climbed out of the window and disappeared" e após terminado (talvez umas 2 semanas) achei-o deliciosamente non-sense e cómico.
Esperava já uma review tua aqui no blog. Obrigado pelo serviço público.

Sexinho disse...

Li este livro há dois anos e tal e achei-o maravilhoso.
Atravessar a história com um velhote é verdadeiramente delicioso (embora totalmente non-sense)

Cristina Torrão disse...

Este livro foi um best-seller na Alemanha (e ainda vende bem).
Ainda não li, mas tenho-o (na versão alemã).
Não gosto da capa portuguesa.

Vespinha disse...

Vale mesmo muito a pena.

E sim, a capa inglesa é muito melhor! A portuguesa é demasiado nonsense, mesmo tendo em conta o nonsense que o livro já é...

Cristina Torrão disse...

Acho-a, acima de tudo, infantil. E, apesar de tanto nonsense, não me parece que a história seja infantil, por aquilo que o meu marido me disse (e pelo que escreveste aqui). Penso, por isso, que dá uma ideia errada do conteúdo.

Netas da Casa Azul disse...

Foi o último livro que li e gostei tanto!

Inês disse...

A personagem do elefante-fêmea é a cereja no topo do bolo. Não sou muito fã de livros cómicos mas ainda hoje me rio sempre que me lembro de duas cenas desse livro, uma que envolve, precisamente, o elefante e a outra passada na câmara frigorífica.