Eu sou sempre suspeita quando escrevo sobre Richard Zimler, porque sou sua fã desde o primeiro livro, O último cabalista de Lisboa. Por isso, já podem perceber que só vou dizer bem.
Para começar, este livro é um policial que começa com o assassínio de um homem influente em Lisboa. E prossegue com a investigação sobre o sucedido. Mas é muito, muito mais do que isso. É também o regresso à infância do detetive que segue o caso, uma infância passada na América do Norte profunda atormentada pelos pais que teve e que o ligou ao irmão com laços muito fortes.
E é de novo o regresso à investigação. E à descoberta de que há pessoas muito, muito más, mas que também há outras muito, muito boas. Mesmo que só existam na nossa imaginação.
Este não é o Zimler dos romances históricos. Mas é pelo menos tão bom quanto esses.
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