... seguido de Incidente na estação de Kotchekova.
Na boa tradição russa, Aleksandr Soljenítsin descreve na perfeição o ambiente opressivo de uma aldeia de meados do século XX. Através de Matriona, uma viúva pobre, generosa e de hábitos simples, retrata a restante sociedade, onde o egoísmo e a inveja predominam. Matriona é, no fundo, uma «simples», alguém a quem ninguém liga mas que acaba por fazer falta a todos. Até que um dia isso se torna bem evidente.
Como o próprio conto esteve para se chamar, «sem um simples não há aldeia que se aguente».
A segunda história fala-nos de um tenente responsável por um entroncamento de caminhos de ferro durante a guerra, e de como se deixa fascinar por um estranho que um dia por ali aparece. Gostei também, pelo ambiente, apesar de por vezes me ter perdido pelo nome das muitas personagens para um conto tão curto.
2 comentários:
Então, sugiro que leia mais autores russos para que se habitue aos nomes e para que seja leitura vde qualidade ;)
Se calhar tem mesmo de ser. :)
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