22 de abril de 2014

Crítica à crítica

Não vou aqui falar do livro comentado por José Carlos Fernandes na Time Out n.º 337, Este país não é para jovens. Mas não posso deixar de reproduzir a primeira frase da sua crítica, que considero extremamente infeliz:

Nos hipermercados, as fraldas e as papas cedem lugar à comida para cão e à areia para gato, espelhando o enviesamento de uma sociedade que deixa cada vez menos espaço aos mais novos, em favor da preservação dos «direitos adquiridos» dos mais velhos.

Depois, José Carlos Fernandes faz o seu comentário sobre um livro que defende que as principais vitimas desta crise são os jovens e não os reformados, e que não sei se é bom ou mau. Mas pergunto-me: O que é que tem a introdução da crítica a ver com o assunto? Ou, para sei mais direta, o que é que tem o c* a ver com as calças?

10 comentários:

Nadinha de Importante disse...

Nadinha de nada!! É um chamado tiro na água!! Ele até queria, dar a entender que os filhos são substituídos pelos animais, mas isso não é verdade!!

Sérgio disse...

O tema é pertinente como se sabe afinal por um lado os mais novos, na nossa sociedade, tem obrigação de cuidar dos mais velhos (i.e. era relativamente normal em muitas culturas antigas os velhos serem abandonados). Por outro lado, actualmente (na Europa) estamos a caminhar para um continente de velhos (salvo seja). Mesmo no meu caso que ainda estou nos 30's, a diferença entre as oportunidades que a minha geração teve e o que existe actualmente é enorme (eu vejo pelos putos que saem agora da faculdade).
Quando à questão da comida dos animais, não vejo o que tem de ofensiva a frase, afinal, tendo em conta a realidade do mercado de trabalho, horários, custo das coisas, etc, etc, etc, não acho nada estranho que muita gente prefira não ter filhos e dessa forma acabe por focar a sua atenção no cão ou no gato (é verdade...) que sempre é mais acessivel. Eu conheço uma pessoa que se orgulha de que o cão dela come à mesa como uma pessoa e que tem comportamentos muito "humanos". Epá... Não será isto um certo exagero e reflexo de alguma coisa um pouco fora do sítio?

Lígia disse...

Eu n sei se atingi a profundidade da coisa, do que essse senhor quis dizer, mas é totalmente errado, na minha opinião, achar-se que se substituí animais por filhos. O que acontece cada vez mais é, os animais serem tratados como filhos, isso sim (fine by me, btw!) e antigamente não, ficavam em casotas na rua e andava soltos o dia todo!O que continua a haver mais é malta que tem filhos e que depois pq a socialização entre estes e os animais n foi bem feita, querem livrar-se do animal, isso sim!

P.S - Não me importava nada que ele tivesse razão, mas não (muahahha:P)

l disse...

substitui*

Ainda acrescento mais, desde que seja com bom senso, a malta só tem de fazer o que bem entender, seja na educação dos filhos, ou dos seus animais.

Agora...qual é mesmo o tema do livro??

;)

Lígia disse...

substitui*

Ainda acrescento mais, desde que seja com bom senso, a malta só tem de fazer o que bem entender, seja na educação dos filhos, ou dos seus animais.

Agora...qual é mesmo o tema do livro??

Anónimo disse...

Por falar em animais e crianças, vê este link http://zoeyandjasper.tumblr.com/

Sofia

Vespinha disse...

O livro é sobre o problema dos jovens, de não arranjarem emprego e terem de emigrar. Dai não ter percebido aquela introdução...

PS: Eu tenho bichos e quero ter filhos, mito provavelmente não biológicos.

Vespinha disse...

Sofia- já conhecia, está giríssimo. :)

GATA disse...

Eu não tenho filhos, e depois??? Não me digas que querem fuzilar-me na Praça do Comércio e, depois, atirar-me ao Tejo???

Vespinha disse...

Eu não quero fazer isso! Apesar de ter cães, gatos, e querer ter filhos. :)