5 de junho de 2014

De bicicleta pela cidade

Todos os anos gosto de, por esta altura, dar uma volta grande de bicicleta por Lisboa, parando pelo caminho sem pressa de chegar a sítio algum. Ontem o percurso foi este:

- Partida da Expo Norte pelas 11h, apetrechada com água, roupa confortável (que é a minha de todos os dias) e protetor solar na cara e nas mãos.


- Paragem rápida junto ao Oceanário, só para a fotografia.


- Estreia da ciclovia que liga a Expo a Santa Apolónia, que ainda não tinha experimentado. De facto, vai-se muito melhor do que no meio dos camiões e dos contentores.


- Paragem obrigatória junto à Vigorosa e à Poderosa, as minhas gruas favoritas.


- Ribeira das Naus, onde vi esta estrutura em que nunca tinha reparado. É linda.



- Perto do Jardim do Tabaco, dei com este mural. Viva os murais! Fora os grafittis!


- Paragem obrigatória no Nosolo Itália do Terreiro do Paço para «almoçar». Um crepe coberto de bolas de gelado de iogurte e de morangos.



- Rua do Comércio, com os tuctucs que agora estão na moda na Baixa. Antes ainda parei para ir ver a exposição permanente do MUDE, com novas peças que estavam guardadas. Mais uma vez comprovei que a nível de design de mobiliário há muitos anos que os portugueses estão muito à frente. Pelo menos para o meu gosto.



- Descanso num banco da avenida da Liberdade. As pernas já começavam a dar sinal, mas muito ao de leve.


- Passagem pela Feira do Livro, onde este ano me contive e comprei apenas dois livros. Afinal, a quantidade que trouxe de Kiel já me vai dar para muito tempo.


- No jardim Amália Rodrigues a paragem já não opcional mas obrigatória. Tinha mesmo de me esticar e de estender as pernas.




- Até chegar ao Campo Pequeno circular já começava a ser difícil, sem ciclovias e a ter de andar por entre o trânsito. Até à avenida do Brasil foi sempre assim.


- Na rotunda do Relógio entrei na ciclovia que liga à Expo. Tem alguns troços em que se sobe bastante, sempre com a bicicleta pela mão. Mas depois a descida final vale por tudo.


- Gare do Oriente, quase quase a chegar a casa. Mal sabia eu que ainda ia apanhar um ventinho jeitoso pela frente.


- Quase em casa, tive de comer a torradinha da praxe na Ceifeira Real. Em pão de forma à antiga.


 - E finalmente o descanso das guerreiras pelas 18h. Escusado será dizer que depois de deixar a bicicleta arrumada cheguei a casa, atirei-me para o sofá e só acordei com o telefone a tocar à hora de jantar.

5 comentários:

Marmita Lisboeta disse...

que fixe! adorei esse mural, onde é?

CAP CRÉUS disse...

Grande passeio. Muito bom!

Vespinha disse...

O mural é perto do Jardim do Tabaco, do lado esquerdo quando se vai em direção ao Terreiro do Paço.

Loira disse...

Olha, vivemos relativamente perto! Se voltares a dar essa volta avisa que às tantas ainda me junto a ti :)

Vespinha disse...

Eu adoro fazer estes passeios longos, pelo menos uma ou duas vezes por ano. Mas de bicicleta ando por aqui quase todos os fins de semana.