15 de outubro de 2014

As burkas em Lisboa

As propostas de Filipe Faísca apresentadas na 43.ª Moda Lisboa passavam por uma conjugação de uma espécie de burkas com transparências, julgo que com o objetivo de chamar a atenção para o contraste. E chamou a atenção, sem dúvida, porque eu pouco ligo ao evento mas este desfile não me passou despercebido.

Mas, não sei porquê, não gostei de ver.

5 comentários:

GATA disse...

Nos 'bad-hair-day' (ou 'bad-face-day'), uma burka dá jeito... :-)

medusa disse...

Epah não! Para mim a burca é símbolo de opressão feminina. De muito mau gosto este desfile

Dani disse...

Este desfile tinha uma obra de arte de Joana Vasconcelos no meio do trajecto. Em forme de arma feita com inúmeros telefones.
E a medida que as modelos desfilavam paravam lá e distraiam-se ao telefone em vez de desfilar. Ao início também não percebi o conceito. Mas depois de ver nas noticias e ler sobre. Descobri que a ideia do estilista e de joana vasconcelos (artista plástica) era mostrar a dependência dos nossos tempos com os smartphones etc. A nossa condenação do telefone.
Penso que não terá nada a ver com a opressão feminina mas sim estarmos oprimidos a viver com gadgets e a nossa vida toda depender de um telefone.

cacaucaramelo.blogspot.pt

Vespinha disse...

Talvez seja isso, mas também não consigo perceber a ligação da dependência dos telefones com a utilização de uma burka. Mas o Filipe Faísca lá terá a sua teoria. :)

Teresa Cardoso disse...

Aqui está a justificação dada pelo Senhor…e eu rebolei aqui a rir…
"é uma mulher contida que percebeu que é manipulada pela comunicação e a qualquer momento o telefona toca e não sabe o que está do outro lado…e tá farta…tá farta…percebe???"

E acho que durante o discurso dele nota-se que ele está muito baralhado das ideias..ahahahah