8 de outubro de 2014

Em parte incerta, de David Fincher


Já tendo lido o livro, este filme não me pôde surpreender como a muitas outras pessoas. Mas é sem dúvida um filme cheio de tensão. Como a adaptação está muito fiel, aqui fica o resumo da história que escrevi quando o li, sem muitos spoilers para não estragar a «surpresa»:

Um casal comemora cinco anos de casamento, numa pequena cidade do interior dos Estados Unidos para onde tiverem de se mudar de Nova Iorque após a perda dos seus empregos. Ali reconstroem a sua vida, ele com mais vontade do que ela, que se acomoda e que no fundo detesta a vida que leva.

Mas, nesse dia, Amy desaparece. A porta fica aberta, a sala revolta, e os primeiros indícios apontam para ter sido raptada. Mas o desenrolar das investigações começa a apontar para o próprio marido, através de extratos bancários, pesquisas no computador e a falta de um alibi. Ao longo do livro, vamos acompanhado o relato de Nick na primeira pessoa nos dias que se sucedem ao desaparecimento. E, ao mesmo tempo, o diário secreto de Amy nos últimos cinco anos. Até que outro tipo de relato entra em cena.

Não é apenas um filme sobre relações, é um filme que mostra como uma pessoa pode ser extremamente manipuladora em seu proveito, graças a um planeamento quase perfeito.

Nota: Continuo a achar que Ben Affleck teve o seu ponto mais alto em Argo...

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