3 de fevereiro de 2015

A grande arte, de Rubem Fonseca

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No Rio de Janeiro dos anos 80, duas prostitutas são assassinadas com armas brancas, naquilo que parecem crimes de cariz sexual. Mas esta é apenas a ponta de uma teia muito mais intrincada, que envolve crime organizado, tráfico de droga e ligações familiares doentias.

Tal como outros policiais que tenho lido, este é mais um em que o crime é o centro da história mas ao mesmo tempo uma oportunidade para conhecer toda uma sociedade, ou uma parte significativa da mesma. Neste caso, o bas fond em que se movia na década de 80 uma faixa da sociedade carioca, e não necessariamente a das classes mais baixas. A narrativa é feita pelo detetive, o advogado Mandrake, ora na primeira pessoa, quando relata situações que viveu, ora na terceira pessoa, quando relata acontecimentos vividos por outros.

Imperdível o trajeto de comboio do Rio para a Bolívia, pela tensão que se vive. Imperdíveis as descrições explícitas dos vários crimes que se vão cometendo. E imperdível, claro, o caráter do próprio Mandrake, um homem que vive como lhe apetece, na companhia de uma série de mulheres e de uma velha gata que lhe faz companhia quando está sozinho.

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