11 de fevereiro de 2015

Montedor, de Rentes de Carvalho

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Depois de ler O rebate, e quando procurei mais informação sobre o mesmo por não ser dos meus livros preferidos de Rentes de Carvalho (achei a história confusa, até mesmo atrapalhada), encontrei uma informação que considerei relevante: que tinha sido o segundo livro do escritor. E assim resolvi a questão de não ter gostado do livro como dos outros.

Mas agora, ao ler Montedor, apercebo-me de que este é o primeiro livro de Rentes de Carvalho. E não sofre de qualquer dos «males» de O rebate. É claro, uma história limpa, totalmente na linha do que se tornaria um dos temas recorrentes do escritor: a vida numa aldeia portuguesa no início da segunda metade do século XX, com todas as características que tal acarreta. O isolamento, a sociedade fechada, a falta de oportunidades. Em Montedor, um jovem nascido numa família modesta procura, mas sem grande empenho, o sucesso, o «subir na vida», sofrendo da pressão familiar e da falta de crédito que a sociedade lhe atribui. Sendo um romance simples, a tensão página após página é enorme, gerando em nós expectativa perante o sucesso ou insucesso de rapaz. A angústia segue-nos até ao fim do livro, acompanhada de uma certa raiva perante a sua passividade.

É o meu quinto livro de Rentes de Carvalho, cinco razões para não parar de o ler.

Nota: Podem ler aqui sobre Ernestina, Mazagran, O rebate e La Coca.

2 comentários:

Anónimo disse...

Tenho aqui em casa na minha lista de espera de livros o Montedor...vamos ver quando o comeco!

Vespinha disse...

Lê-se bem e não demora muito, passa-o à frente dos outros. ;)