Terceiro livro de Arto Paasilinna que leio, e aquele de que gostei menos. O meu preferido foi mesmo o primeiro, A lebre de Vatanen.
Neste que agora li, um industrial de sucesso comemora os seus 60 anos e, após a festa, para despachar as flores que recebeu e cujo pólen causa grande alergia à sua esposa, decide empreender uma jornada de umas horas para as distribuir pelas suas dez amantes.
Acompanhado sempre pelo mesmo taxista, Rauno visita as mais variadas mulheres, desde a relações públicas da sua empresa, uma empregada de limpeza, uma velha amiga jornalista, uma psicóloga e mais umas tantas. A todas oferece enormes ramos de flores e com elas vai comendo os restos da faustosa festa que teve, seguindo-se, claro está, uma boa sessão de sexo.
Meses depois, pelo Natal, decide fazer o mesmo périplo, não sendo no entanto recebido de modo tão caloroso, mas ainda assim bem melhor do que se dá a entender na sinopse.
Tem momentos muito caricatos, é certo, mas a inverosimilhança de uma série de coisas começa a certa altura a ser cansativa. Não há duvida. A lebre de Vatanen é que foi. E Um aprazível suicídio em grupo também é bom.
2 comentários:
Creio que vou ter de aproveitar a feira do livro para poder arranjar a preços mais acessíveis este autor. :-)
Procura «A lebre de Vatanen», é o melhor, vais gostar.
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