16 de junho de 2015

A criança n.º 44, de Daniel Espinosa


Apesar de ter lido algumas críticas menos boas a este filme, o que posso dizer é que gostei. Em resumo, acompanhamos Leo Demidov (órfão de guerra que em adulto sobe na hierarquia do KGB) no seu casamento com Raisa, na suspeita de que esta seja espiã e que o obrigaria a denunciá-la, no degredo por não o fazer e na sua busca por um assassino de crianças num país que em plena Guerra Fria decreta que «não há crimes no paraíso».

Há histórias de espionagem, há invejas entre os altos cargos, há falta de amor e depois um grande reconhecimento, há violência, há a caça a um criminoso. Mas há também um ambiente tenso e gélido, paisagens lindas e frondosas cortadas por comboios que levavam os suspeitos para o degredo, dúvidas e demonstrações de lealdade.

Baseado no livro de Tom Rob Smith publicado em 2008, que não li, conta com Gary Oldman, Noomi Rapace, Tom Hardy e Vincent Cassel em papéis, quanto a mim, bem convincentes. A crítica considera A criança n.º 44 mediano; eu gostei bastante e mal dei pelas mais de duas horas a passar.

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