10 de julho de 2015

Eu e os festivais de verão

Sim, parece incrível, mas com 41 anos nunca tinha ido a nenhum festival de música, destes de verão. Com medo da confusão, de a(s) banda(s) que queria ver não estar(em) à altura no meio de tantas outras, do cansaço.

Ontem confirmei-o. O objetivo era ver Muse, e (ou)vi-os e gostei. Como gostei de ver a diversidade de faixas etárias que vão a estas coisas. E amigos que não se viam há muito tempo a encontrarem-se.

Mas não gostei que os Muse só começassem depois da meia-noite, com o cansaço do público já muito acumulado. E que o palco estivesse tão longe e tão baixo que praticamente só os vi no écrã. Detestei as filas para tudo: para comer, para ir à casa de banho, para ir buscar uns quaisquer brindes que nem percebi o que seriam às bancas dos patrocinadores. De ser tão fácil comprar uma cerveja (com os vendedores ambulantes que andavam no meio da multidão) mas não uma água. De ver tanta gente bêbeda que mal se aguentava em pé.

Resumindo? Quero de volta mais concertos «à antiga», com uma grande banda no cartaz e outra mais pequena a abrir. Concertos daqueles em que os artistas dão tudo e em que se sai de lá de alma cheia.

3 comentários:

Vespinha disse...

É o que continuarei a fazer. :)

GATA disse...

Pois... Eu sou veterana em concertos, sejam em sala sejam em festivais, e adapto-me às situações/condições. Mas entendo - e aceito - a tua opinião.

Vespinha disse...

Pois és, deu para perceber a tua paciência e «destresse». :)