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Entre estes últimos está a mãe da própria Lúcia, que começa por achar que a filha está a imaginar mas que, a dado momento, tem de a proteger do povo e da própria Igreja.
Neste livro não são descritas as aparições, mas as consequências que os seus relatos provocam, primeiro na aldeia e depois no resto do país. É também um retrato do Portugal de início do século XX, com a sua miséria, fé e esperança.
Apesar de ter gostado do livro, não consigo deixar de temer que José Luís Peixoto comece, aos poucos, a aproximar-se de uma escrita mais hermética (por vezes fez-me lembrar o António Lobo Antunes de hoje, de que não gosto nada). Pela alternância entre narradores, que no início tive dificuldade em identificar, e pela própria forma escolhida para o livro. Aguardo por um próximo livro com a esperança de não comprovar esta teoria.
3 comentários:
Peço imensa desculpa, mas Peixoto nunca se poderá comparar a Lobo Antunes, no que à escrita concerne.
Um é escritor, outro é autor.
É comparar coisas imcomparáveis
Não gosto da escrita do Peixoto.
Não considero Literatura. E concordo com o que foi escrito acima. Nunca chegará nem perto da beleza com que ALA escreve.
Mas são gostos.
Eu já gostei de António Lobo Antunes, diria que até há uns 15 anos ou talvez mais. A partir, comecei a achar a sua escrita incompreensível, senti que estava a escrever para si próprio e deixei de ter disposição para o tentar compreender... Isto como escritor. Como cronista gosto, mas fica por aí. Como pessoa, detesto. Mas isto não interessa, porque acho que ele também me detestaria a mim tal como parece detestar quase toda a gente...
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