6 de janeiro de 2016

A juventude, de Paolo Sorrentino

Este é um filme que prima sobretudo pela sua beleza. A história é muito simples: um compositor reformado (Michael Caine) retira-se durante uns meses para uma estância de spa suíça, onde também se encontra o seu amigo de longa data Mick Boyle (Harvey Keitel), realizador ainda no ativo.

A juventude centra-se sobretudo em conversas entre os dois amigos (ocasionalmente com outras pessoas), um resignado à sua velhice, o outro ainda cheio de projetos. Falam do passado, de mulheres com quem privaram, dos filhos que tiveram, do que ainda pensam ou não fazer com a vida.

A fotografia é belíssima, as paisagens perfeitas, a música envolvente. No final, saímos da sala com uma sensação estranha, sem conclusões definidas mas com a certeza de termos visto algo muito belo.

A juventude foi considerado o melhor filme pela Academia Europeia do Cinema, em Berlim, que também premiou Sorrentino como melhor realizador e Michael Caine como melhor ator.

6 comentários:

CAP CRÉUS disse...

Já vi, em tempos a apresentação.
Também quero ver.

ana chagas disse...



Fiquei com água na boca. Gosto imenso dos actores, especialmente do Michael Caine, para além que uma das coisas que mais me cativam na 7ª arte é quando se esmeram na fotografia.

Sérgio disse...

A julgar pela capa, pensei que fosse um filme erótico...

Vespinha disse...

Sérgio, sim, parece... Mas não é! :)

Cap e Ana, é muito belo e deixa-nos a pensar, apesar de não sairmos da sala com uma "história".

Pink Poison disse...

Vi este fim de semana. Os actores, fenomenais, a história. Uma mistura de experiências de vida, de opiniões, uma amizade longa onde apenas as coisas boas se partilham e por isso são bons amigos. As paisagens lindas, a aprendizagem , enfim, um filme que eu vi, absorvi e adorei, e que nos ensina algo. No fim, chorei quando há um concerto para a Rainha. Lindo!

Vespinha disse...

Pink Poison, não chorei porque sou muito pouco chorona ;), mas saí da sala fascinada com tanta beleza.