Mas há uma exceção: Todd, o pai que faz o papel de mãe e que se torna uma das personagens centrais da história. Todd é casado com uma mulher de sucesso, ciumenta da relação entre pai e filho, e acaba por se envolver com uma das outras mães, também ela crítica dos seus pares. Rebenta silenciosamente um escândalo, conhecido por muitos mas comentado por poucos, como se se pudesse alastrar.
Para aumentar a tensão na cidade, um ex-abusador de crianças é libertado da cadeia, instalando-se num bairro familiar. A indignação é grande, as perseguições também, e Todd vê-se preso entre a traição na relação com Sarah e a traição na amizade com Larry, ex-polícia a tentar fazer justiça pelas próprias mãos.
Parece um romance de cordel, mas acho que não perdi tempo a lê-lo. Antes identifiquei muito do vejo nos filmes norte-americanos sobre as vidas de tantas famílias em pequenas cidades.
3 comentários:
Estou a ler o "Arquipélago" do Joel Neto.
Muito bom, até porque é passado na Ilha terceira, e eu vivi muitos anos nos Açores e tenho lá muita família.
Recomendo.
Tens família na Terceira? Eu tenho lá algumas raízes... :) apesar de já não ter ninguém lá.
Tenho pois. É também a minha casa.
Raízes? Então? Um trisavô? :-)
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