É difícil ficar indiferente a esta iniciativa da Plataforma de Apoio aos Refugiados. Basicamente, pequenos filmes que mostram o que alguns refugiados levaram na mochila: uma mãe de 20 anos, um rapazinho sírio com 6, um adolescente com 17, um anónimo farmacêutico de 34, um artista de 20 e uma família inteira. Todos os dias, têm sido também divulgados testemunhos de figuras públicas a responder à mesma pergunta (até agora já vi António Mega Ferreira e Marcelo Rebelo de Sousa). No dia 6 de abril, amanhã, as escolas inscritas dinamizarão atividades para ajudar os alunos a colocarem-se no lugar do outro.
Eu não sou uma figura pública, mas várias vezes já me fiz a mesma pergunta: E se fosse eu?
- Fotografias dos meus irmãos, pais e avós
- Calças de ganha e t-shirt cinzenta
- As minhas gatas num sling
- Telemóvel e carregador
- Livro
- Bloco de notas
pasta e escova de dentes telemovel e carregador caneta, papel dicionário analgésico, anti inflamatório saco cama teria que inventar maneira de levar os 2 gatos e o cão mas sem eles não iria comida em lata para os animais e para mim
Em primeiro lugar, a família, cão obviamente incluído.
Agora as coisas práticas:
Coletes salva-vidas, inclusive o do Kiko, (que é coisa que por acaso até temos). Numa daquelas bolsas porta-documentos que se usam debaixo da roupa levaria sacos impermeáveis com documentação diversa, cartões, dinheiro, um par de fotos, telemóvel e carregador. No corpo roupa de caminhada, leve e impermeável. De preferência, coisas com muitos bolsos. Tentaria imitar o que se aprende nos programas de sobrevivência, por isso na mochila levaria cantil, comida para cão, barras energéticas, o ultimate survival kit do Bear Grills que é um saquinho minúsculo com 33 itens, muda de roupa com especial ênfase em roupa interior e meias, kit de primeiros socorros, comprimidos purificadores de água, e uma daquelas tendas quéchua 2 secs que só pesam 3kg e dão para transportar com a mochila. Por fim, consideraria levar um objecto de defesa pessoal: talvez um taser.
Nem sei o que dizer..... Eu gostaria de levar comigo, o amor que tenho pelas pessoas... Eu gostaria de levar meu violão, minhas canções e levar comigo, minhas memórias de vida... Sem isto, eu gostaria levar apenas minha escova de dentes... Um lápis e papel para rabiscar alguns poemas de amor.
Olá. Não sei, se conseguia ir NUNCA podia abandonar os meus cães. São grandes Os gatos, seria mais fácil (!!!) Não, preferia ficar, até... Mil beijinhos Madá
Penso que ninguém ia a lado nenhum se não pudesse levar os seus animais... Hoje em conversa com um aluno, pois isto foi abordado em todas as escolas , chorámos os dois: ele tem uma quinta com mais 200 animais. Ele disse que morria com eles e eu respondi: "Porque eles também morreriam connosco sem pensar duas vezes"
A minha mãe diz também que simplesmente não iria. É das coisas que mais me comove ver os refugiados partilhar comida com os seus animais, com a sua família...
11 comentários:
pasta e escova de dentes
telemovel e carregador
caneta, papel
dicionário
analgésico, anti inflamatório
saco cama
teria que inventar maneira de levar os 2 gatos e o cão mas sem eles não iria
comida em lata para os animais e para mim
o coração apertado não me deixa pensar...tantas coisas...
e uma vontade gigante de correr para a minha filha e abraçá-la e ficar assim.
bjños
Em primeiro lugar, a família, cão obviamente incluído.
Agora as coisas práticas:
Coletes salva-vidas, inclusive o do Kiko, (que é coisa que por acaso até temos).
Numa daquelas bolsas porta-documentos que se usam debaixo da roupa levaria sacos impermeáveis com documentação diversa, cartões, dinheiro, um par de fotos, telemóvel e carregador.
No corpo roupa de caminhada, leve e impermeável. De preferência, coisas com muitos bolsos.
Tentaria imitar o que se aprende nos programas de sobrevivência, por isso na mochila levaria cantil, comida para cão, barras energéticas, o ultimate survival kit do Bear Grills que é um saquinho minúsculo com 33 itens, muda de roupa com especial ênfase em roupa interior e meias, kit de primeiros socorros, comprimidos purificadores de água, e uma daquelas tendas quéchua 2 secs que só pesam 3kg e dão para transportar com a mochila.
Por fim, consideraria levar um objecto de defesa pessoal: talvez um taser.
Nem sei o que dizer.....
Eu gostaria de levar comigo, o amor que tenho pelas pessoas...
Eu gostaria de levar meu violão, minhas canções e levar comigo, minhas memórias de vida...
Sem isto, eu gostaria levar apenas minha escova de dentes...
Um lápis e papel para rabiscar alguns poemas de amor.
PINK POISON...
Obrigado por me apresentar um blog tão doce e sensível...!!!
A vespinha é uma boa cidadã...
Olá.
Não sei, se conseguia ir
NUNCA podia abandonar os meus cães.
São grandes
Os gatos, seria mais fácil (!!!)
Não, preferia ficar, até...
Mil beijinhos
Madá
Vespinha, fiquei curiosa com a tua escolha. Que livro levarias tu?
PDR e Pink, nào sei o que vos dizer...
Ana, quando escrevi isto, pensei e pensei... e não consegui escolher nenhum! Acho que seria uma coisa de impulso...
Penso que ninguém ia a lado nenhum se não pudesse levar os seus animais... Hoje em conversa com um aluno, pois isto foi abordado em todas as escolas , chorámos os dois: ele tem uma quinta com mais 200 animais. Ele disse que morria com eles e eu respondi: "Porque eles também morreriam connosco sem pensar duas vezes"
A minha mãe diz também que simplesmente não iria. É das coisas que mais me comove ver os refugiados partilhar comida com os seus animais, com a sua família...
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