5 de maio de 2016
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje
Mais do que nunca, a gravidez demonstrou-me que este provérbio deve ser seguido à letra. No início, quando ainda ia nos 3 meses de gravidez, comecei a tarefa de repensar na minha casa, nas minhas coisas e nos meus armários para aqui morarem mais duas pessoas (crianças, ainda por cima, com toda a parafernália de coisas de que precisam).
Passou a ter de haver guarda-roupa de verão e guarda-roupa de inverno, e não tudo à disposição como era habitual. Deixou de haver um escritório integrado na sala para haver uma sala mais pequena e um novo quarto ocupado por mim (o meu passa para elas, por ser um pouco maior e ter armário integrado). Serviços de louça que nunca tinham sido usados foram dados. Livros que já não me interessavam ou que nunca seriam lidos foram dados ou vendidos. Centenas de revistas que colecionava foram parar ao papelão. E tantas outras coisas.
Na altura, em janeiro, tanta gente me disse: "Relaxa, ainda tens muito tempo." Pois, na realidade teoricamente ainda faltariam 6 meses. Mas bendigo o dia em que não lhes dei ouvidos. Porque, à medida que o tempo ia passando, a minha mobilidade, agilidade e energia iam ficando reduzidas. Hoje, a pouco mais de um mês de elas nascerem, seria incapaz de fazer um vigésimo do que fiz.
Por isso, grávidas e não grávidas, homens e mulheres, pensem bem neste provérbio. Eu nunca mais o ignorarei.
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5 comentários:
Sabes, um amigo meu de Albufeira, anda a postar muitas coisas deste género e desde as inundações em Novembro, noto nas fotos dele uma magreza extrema.
Estou muito desconfiada que em breve recebo uma má notícia.
Tens razão, eu quando limpava a casa a fundo , imaginava que me ia mudar. Separava roupas para dar, revistas para reciclar e produtos de cosmética fora da validade.
Hoje, dia de mudanças, foi tão simples, até tenho tempo para intervalos.
Bem, se precisares de ajuda, tenho todo o gosto em ajudar-te.
Pink, obrigada por te ofereceres! Quanto ao teu amigo, espero que seja só uma perceção tua...
Quando estava grávida pensei muitas vezes nisso e fui muito prevenida. Lembro-me que nos saldos de Natal (ainda faltavam 4 meses para o meu filho nascer) fiz as compras de prendas de anos para todos os meus amigos e familiares que celebravam aniversário nos meses seguintes, porque sabia que depois não ia ter pachorra para isso.
Então agora que estou de repouso a sério seria impossível. Falta-me apenas fazer a mala para levarmos para o hospital, e mesmo isso terá de ser feito muito devagar...
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