Bucky Cantor é um jovem professor de Educação Física em Newark, que no verão de 1944 fica na cidade responsável por um recinto desportivo de férias. Naquela época, quando a poliomielite afetava crianças no tempo quente e ainda não havia forma de a evitar, Cantor começa a ver alguns dos «seus» rapazes a adoecer e a morrer (ou a ficarem séria e permanentemente confinados aos claustrofóbicos pulmões de aço).
Entre a obrigação que sente de se manter na cidade para continuar o seu trabalho e a pressão da namorada para ir trabalhar num campo de férias longe da epidemia, Cantor questiona-se sobre o seu papel no mundo, sobre a ética de uma ou outra opção e sobre a própria vontade de Deus, ao deixar crianças pequenas partir assim.
É Roth mais uma vez no seu melhor.
4 comentários:
Já li, gostei bastante. Como gosto de tudo o que Roth escreve. Todos os anos em outubro espero que ganhe o Nobel da Literatura.
Em geral também gosto sempre de tudo o que escreve, com exceção de "O complexo de Portnoy", de que não gostei nada...
Também não apreciei muito esse, foi dos que gostei menos de Philip Roth. O livro que está a ler é bastante bom. Refiro-me a "A Peste" de Camus. Li-o há uns 3 anos. Também vale a pena "O Estrangeiro" do mesmo autor. Pelo que me apercebo, temos gostos literários bastante parecidos. :-)
Estou a gostar bastante de "A peste" e encomendei ontem "O estrangeiro" na Wook. :)
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