Uma semana depois da morte deste senhor que considero um dos pais da democracia em Portugal e que sem proveito próprio tanto fez por nós, respondo assim a todos os que nas redes sociais, escondidos atrás dos seus teclados, o enxovalharam a ele e a todos os que o respeitam.
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El Mundo, Espanha. |
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El País, Espanha. |
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La Vanguardia, Espanha. |
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ABC, Espanha. |
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Le Figaro, França. |
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Le Monde, França. |
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Libération, França. |
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La Repubblica, Itália. |
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Bild, Alemanha. |
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O Globo, Brasil. |
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Folha de São Paulo, Brasil. |
3 comentários:
Mas, ainda há quem duvide da sua importância? Se não fosse importância não havia tanta necessidade em enxovalhar.
Li cada coisa... E ao defendê-lo ainda me mandaram ir morrer com ele. Uma tristeza...
Cara Vespa,
Fiquei com pena da morte de Soares mas eu não concordo nada com este tipo de títulos que são dados a Soares.
Não foi Soares que fez a revolução. Fomos "nós" que a fizemos. Soares foi a pessoa que lá esteve e manobrou politicamente para chegar onde quis e como quis. Teve o apoio de imensa gente e não falo em termos democráticos, mas sim em termos de interesses escondidos que o apoiara. Foi assim que chegaram ao poder todos os políticos pós 25 de Abril. E isso não é bom.
Não desvirtuando a capacidade de Soares de ver mais à frente e de ser um político notável. Há quem o acuse de oportunismo, o que eu concordo, mas também esse é o traço de um bom politico.
Aqui o problema é que uma idolatração excessiva leva uma reacção oposta exactamente na mesma força. E isso é o que se passa no caso de Mário Soares e da sua morte. Uma admiração desmedida igualada por um ódio desmedido.
Soares cometeu muitos erros e sendo uma das faces da democracia moderna também vai arcar com a responsabilidade de muitos defeitos da democracia moderna.
Cumprimentos,
João
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