28 de abril de 2017

Norma, de Sofi Oksanen

Espero que esta seja das poucas vezes em que venho aqui escrever que não gostei nada de um livro. Norma ganhou o Prémio Femina, o Prémio Europeu de Melhor Romance e o Prémio Nórdico da Academia Sueca, mas eu achei-o uma verdadeira confusão.

Norma, adulta na casa dos 30, perde a mãe, que se suicida aparentemente sem motivo numa linha de metro. A relação delas era muito próxima, reforçada pela característica invulgar dos cabelos de Norma, que crescem a um ritmo assustador e que lhe permitem prever algumas coisas. Após a morte da mãe, Norma decide empregar-se no cabeleireiro onde a mãe trabalhava, e aqui se começa a desvendar um negócio de extensões de cabelo e de barrigas de aluguer. Pode parecer estranho mas é mesmo assim, e isto envolvendo uma data de personagens que tive dificuldade em ligar entre si.

Li algures que alguém teve de fazer um esquema para perceber as relações na história. Talvez eu devesse ter feito o mesmo. Mas, mesmo assim, desconfio de que não gostaria.

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