Comprei este livro na Feira do Livro como uma comédia, mas não lhe achei assim tanta piada. Mas também não o achei macabro. Achei-o assim algo sem sal.
A família Tuvache tem uma longa tradição nos métodos suicidas, ao ponto de terem uma loja onde vendem todos os acessórios necessários para o cometer: cordas com laços de forca, armas de fogo, armas brancas, todo o tipo de venenos. E eles próprios, pai, mãe e filhos, são pessoas naturalmente tristes e soturnas, que só não se suicidam porque têm um negócio de suicídios para gerir.
Até que nasce o filho mais novo, Alan, uma criança alegre desde bebé que vem trazer gargalhadas a um mundo pautado pelo culto da infelicidade. Os pais chegam a lamentar tê-lo tido (concebido com um preservativo furado que vendem para transmissão de doenças venéreas), pois estraga-lhes a família e estraga-lhes o negócio. Só que Alan não desiste e consegue contagiar o que o rodeia.
Assim contada, a história parece interessante, mas a verdade é que não gostei do livro. Existe também o filme de animação, de 2012, que pelas críticas que li parece bom. A ver assim que puder para testar se o problema sou eu se é o livro.
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