13 de junho de 2017

Escrito na água, de Paula Hawkins

Depois de A rapariga na comboio, que me prendeu no livro e também no filme (coisa rara ambas as coisas me agradarem), mal pude comprei este Escrito na água (Into the water, a versão que comprei por ser metade do preço).

Numa pequena cidade britânica, uma zona do rio que a atravessa foi já palco ao longo de séculos de vários afogamentos de mulheres, uns voluntários outros não. Nel estuda o rio e os seus casos, até que um dia ela própria aparece morta nas suas águas. Dias antes, tinha deixado uma mensagem de pedido de ajuda no gravador de mensagens da sua irmã Jules. Uma contradição, portanto, uma vez que tudo aponta para o suicídio sem que no entanto algumas coisas batam certo. Vai ser preciso regressar ao passado recente e longínquo para se descobrir o que aconteceu.

Se gostei do livro? Nem por isso. Achei-o aborrecido, com um ritmo lento, e com excesso de narradores assim não tão surpreendentes. Deu-me ideia de que Paula Hawkins foi quase forçada a escrever algo para dar continuidade ao êxito do livro anterior. Julgo que esteja a vender bem, mas a mim não me convenceu.

4 comentários:

Anónimo disse...

Estou quase a terminá-lo e gosto mais deste do que do primeiro. Gostos.

Vespinha disse...

Exatamente. :) Neste faltou-me o efeito surpresa e encontrei excesso de narradores.

Inês disse...

Sim, não tem muita acção, tem muitas personagens no início, tive de fazer uma cabula com os nome e parentescos para não me baralhar.
Esperei melhor dado o entusiasmo que houve em torno do livro na altura do lançamento.

Vespinha disse...

Isso da cábula teria sido uma boa ideia...