29 de dezembro de 2017

Hotel, os bastidores, de Inês Brasão

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Mais um livro muito interessante da Fundação Francisco Manuel dos Santos, desta vez uma reportagem sobre o backstage do que se passa num grande hotel. Os tiques e as manias dos clientes. Os turnos exigentes e muito cansativos. As relações entre os empregados. A exigente tarefa de gerir as necessidades da cozinha. Estar na receção e ter sempre um sorriso nos lábios, aconteça o que acontecer. Limpar os quartos e ser invisível perante a maioria dos clientes.

Enquanto lia este livro tive de passar uma noite num grande hotel do Porto, e foi muito curioso olhar para tudo aquilo com outros olhos: a paciência da rececionista perante um grupo de clientes galanteadores, a maneira como o quarto se apresentava quando entrei, a gestão da sala dos pequenos-almoços. Tenho a certeza de que nunca ficarei num hotel da mesma forma.

Adoro estes livrinhos que nos colocam tão bem no papel dos outros.

27 de dezembro de 2017

19 de dezembro de 2017

Não me canso desta campanha

Porque acho o miúdo amoroso, porque adoro a maneira como o pai diz «Ho, ho, ho!», porque me  enternece a ternura que transparece em todos os anúncios.

«O segredo de Natal»: 



«A surpresa»:



«O pedido»:



«O desejo»:

18 de dezembro de 2017

Ser mãe de gémeas é... #46

... ter regularmente sensações de déjà vu. Nomeadamente, quando uma diz uma palavra pela primeira vez e passado umas horas ouvir a mesma palavra da boca da outra. Ou ver uma a fazer um gesto com as mãos e daí a um bocado ver a outra a fazer o mesmo.

15 de dezembro de 2017

Se funcionar, é genial!

Quem nunca andou atormentado um ou mais dias a fio com «aquela» música a martelar-lhe na cabeça?

14 de dezembro de 2017

A amiga genial, de Elena Ferrante

Há anos que andava para ler esta tetralogia, tão bem me foram falando dela. Comecei agora por A amiga genial, que relata a amizade algo conturbada de duas amigas num bairro da periferia napolitana dos anos 50. Elena e Lila são as protagonistas e Elena a narradora.

Desde a escola primária que admira a amiga, uma criança dura e retratada como má sem medo de nada nem de ninguém. Todo o meio em que se movem é de gente humilde: donas de casa, sapateiros, porteiros, donos de mercearias ou vendedores de legumes. Elena é a rapariga aplicada, que estuda com afinco espicaçada por uma professora. Lila é a rebelde, mas que aprende facilmente e sozinha. Na infância, a primeira é bonita, a outra nem por isso. Na adolescência, a primeira torna-se uma adolescente típica, com problemas de autoestima, enquanto a segunda deixa para trás o patinho feio. Na entrada na idade adulta, Elena continua os estudos, e Lila acaba por fazer um «bom» casamento. Em tudo as raparigas são dois opostos que se completam.

Gostei muito do livro, da linguagem simples e assertiva, das descrições que não são maçadoras, da forma como narra o dia a dia revelando-o especial para quem o lê mas monótono para quem o vive.

Seguem-se mais três volumes, mas que não lerei de empreitada. É que há certos livros que temos de amadurecer na nossa cabeça antes de subir o próximo degrau.

12 de dezembro de 2017

A regra dos quatro presentes

É certo que a maioria das nossas crianças recebe no Natal presentes de mais, tantos que acaba por não valorizar a sério a maior parte deles. Além de, por serem educadas assim, começarem a acreditar que são o centro do universo.

Para a Luísa e a Maria, confesso que tinha planeado não lhes oferecer nada este Natal, tendo em conta a quantidade de coisas que já têm (e que até não são muitas comparando com outras crianças) e o que sei que outras pessoas lhes vão dar.

Mas acabei por ceder e vou dar um triciclo a cada uma, em madeira e sem pedais. Isto apenas porque acho que não é um brinquedo como os outros, mas algo que lhes vai estimular o equilíbrio, a motricidade e abrir terreno para, mais tarde, andarem num triciclo a pedais e depois numa bicicleta.

Há dias li uma regra muito interessante para os presentes a dar às crianças, de modo que os valorizem e que não se tornem hipermimadas:
- um presente para vestirem;
- um para lerem;
- um que realmente desejem;
- e um de que necessitem.

É claro que é quase uma utopia conseguir que isto se realize, uma vez que não conseguimos controlar o que terceiros dão aos nossos filhos, mas não deixa de ser uma regra interessante.

7 de dezembro de 2017

As gatas e as bebés


Agora com as miúdas a crescer e as gatas a envelhecer, a gestão destas quatro alminhas não tem sido fácil. Ora vejam:
- as miúdas gritam ao desafio para as gatas, que só querem sossego;
- tento que as gatas passem mais tempo no meu quarto para terem mais tranquilidade;
- mas as gatas insistem em ir para o quarto das miúda;
- e aí as miúdas gritam mas é de susto.

Até poderia ser uma piada, mas não tem piada nenhuma. É que eu queria que as gatas tivessem uma velhice tranquila, e este desassossego está também a refletir-se na sua saúde. Por outro lado, queria que as miúdas ganhassem amor pelos gatos, e afinal vêm nestes um rival.

6 de dezembro de 2017

As minhas Barriguitas

Sempre que vejo a Luísa sentada só de fralda ou com uma t-shirt mais apertada lembro-me das Barriguitas com que brincava em criança. É que ela é mesmo parecida com elas: cabeça grande, rosto redondo, boca, olhos e nariz proporcionais, barriguinha bem redonda, pernas e braços rechonchudos sem serem obesos:


Nada a ver com as Barriguitas de hoje, completamente desproporcionadas e com uns olhos que parecem uns faróis:


Ainda bem que tenho um exemplar do modelo original em casa.

4 de dezembro de 2017

Lego House

Projetada pelo ateliê dinamarquês BIG-Bjarke Ingels Group, a Lego House adapta o universo dos blocos LEGO à escala da arquitetura. Começada a construir em 2014 e inaugurada em setembro de 2017, fica em Billund e nos 21 blocos que a compõem proporciona uma experiência única de criatividade, emoção e conhecimento.

É o paraíso, portanto.












3 de dezembro de 2017

18 meses

Ou seja, um ano e meio da minha nova vida. Tenho saudades da antiga, mas teria muito mais saudades desta.