Tudo se passa nos anos 50, numa pequena cidade norte-americana tida como perfeita, onde as famílias são todas exemplares e nada de mau se passa. Até que dois eventos abalam a pacatez do dia a dia: o assassínio de uma mãe de família durante um assalto e a chegada de uma família negra.
A histórias são contadas em paralelo, com poucos pontos de contacto. A questão da família negra retrata a América dos anos 50, uma América racista onde ninguém se coíbe de o demonstrar das piores maneiras possíveis.
Já o assassínio da mãe de família é o foco do filme. Gardner Lodge (Matt Damon) fica com o filho Nicky (Noah Jupe), sendo muito depressa acompanhado pela irmã gémea da sua mulher (Julianne Moore), que aos poucos se vai tornando nela. Pelo meio, surge a máfia, num contexto que aqui não posso referir sob pena de criar um spoiler.
A história base é dos irmãos Coen, que nunca chegaram a realizar o filme. O ambiente dos anos 50 está excelente, acompanhado por uma fotografia saturada que ainda lhe confere um hiper-realismo. As representações estão ótimas (adorei o ator que faz o papel de Nicky). Gostei deste filme.
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