22 de fevereiro de 2018

A queda, de Albert Camus

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Pode ser uma blasfémia a minha opinião acerca deste livro, mas o facto é que não gostei assim tanto, e eu sei porquê: não estava preparada, nesta fase da minha vida, para um livro existencialista.

Este A queda é um clássico de Camus, classificado por muitos como o seu melhor livro. Apesar de ser um livro bastante pequeno, custou-me imenso lê-lo e concentrar-me, ficando muito pouco gravado na minha memória.

Todo o livro é um monólogo dirigido a um desconhecido por um ex-advogado parisense. Narrado numa sequência de noites tendo como pano de fundo uma soturna Amesterdão, é focado no julgamento que fazemos dos outros e de nós próprios. Jean-Baptiste confessa-se, começando por se gabar de sempre ter ajudado os outros, desconhecidos na rua e clientes, demonstrando a sua capacidade de piedade, e de sempre ter tido sucesso com as mulheres, apesar de nunca ter gostado de nenhuma. Até dois episódios na sua vida o terem marcado, levando-o a uma vida de álcool e prostitutas.

É esta queda no abismo que é retratada, por um homem que ao tentar penitenciar-se está afinal a vangloriar-se e a glorificar-se.

2 comentários:

PEQUENOS DELITOS RENOVADOS disse...

Não é blasfêmia... é autenticidade!!
O livro é uma gloriosa merda (perdão pela expressão chula!!)..só os filósofos de botequim metidos a sábio gostaram (se é que leram!!)
O livro é uma porcaria, intragável e consegui ler umas 4 páginas....

Vespinha disse...

Eh, eh... não sou só eu! ;)