12 de março de 2018

Origem, de Dan Brown

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Digam que escreve para as massas, que não tem um estilo próprio, que é sempre mais do mesmo. Digam o que quiserem, que eu continuo a gostar dos livros de Dan Brown como da primeira vez.

Neste Origem, Dan Brown explora duas das questões que todos algum dia nos colocamos: De onde vimos? Para onde vamos? Edmond Kirsch, um cientista futurologista, parece ter a resposta a isto, preparando-se para a divulgar num grande evento no Museu Guggenheim, em Bilbau. Na assistência, está Robert Langdon, mas também outra pessoa que acabará por estragar a festa.

Na companhia de Ambra Vidal, diretora do museu e noiva do futuro rei de Espanha (esta foi a parte que achei mais dispensável), Langdon empreende uma fuga e uma busca em simultâneo. Fuga de quem quer impedir a revelação de Kirsch. Busca da própria revelação, para que possa ser divulgada.

Entre o Guggenheim, a Sagrada Família e a Casa Milá (La Pedrera, uma das obras-primas de Gaudí, em Barcelona), a tensão não é menor do que nos outros livros de Langdon, com descrições impecáveis e muito realistas. A descrição da Casa Milá é fidelíssima ao original; através da do Gugenheim, que não conheço, pude visualizar na perfeição pormenores que depois confirmei através de fotografias.

Pelo meio, e com um papel não desprezível, está a inteligência artificial num nível que não me parece que esteja assim tão longe. Gostei bastante.

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