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Num livrinho tão pequeno, Carla Maia de Almeida consegue retratar muito bem as várias facetas deste «desastre humano», através de 10 testemunhos na primeira pessoa de mulheres vítimas que, na sua maioria, vivem neste momento em casas de abrigo.
A primeira parte é dedicada a apenas uma mulher, Filipa, que com 15 anos assistiu ao pai a matar a mãe com uma caçadeira. Hoje, com 39 anos, relata como sobreviveu a essa tragédia e as sequelas que ainda a afetam.
A segunda parte contém as histórias de outras 9 mulheres, entre os 20 e poucos e os 60 anos, de variados estratos sociais e vítimas de diversos tipos de violência. Algumas estão destruídas, outras determinadas a começar uma nova vida, outras ainda não totalmente conscientes do horror que as atingiu.
A autora faz ainda uma reflexão acerca da visibilidade social da violência doméstica e das marcas que esta sempre deixa nas crianças. Destas, algumas reproduzirão comportamentos; outras servem como motor para pôr um fim a uma relação doente.
Um livro pequenino mas muito cheio de informação.
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