Há 80 anos, em 1938: a Kristallnacht (Noite de cristal), quando mais de mil sinagogas e centenas de estabelecimentos de judeus foram destruídos, quase cem judeus foram espancados até à morte e mais de 20 mil levados para campos de concentração. Era o início da «solução final».
Há 29 anos, em 1989: a queda do Muro, construído em 1961, símbolo da bipolarização do Mundo durante a Guerra Fria. Era o início da Alemanha unida e de um Mundo mais livre.
1 comentário:
Romantismos à parte, tenho uma teoria polémica relativamente à reunificação da Alemanha: a reunificação foi um grande risco para a Europa. E ainda bem que os Alemães não se lembraram que parte da atual Polónia pertencia à antiga Prússia/Império Alemão. A realidade é que enquanto estado unificado a Alemanhã não tem oposição de nenhum outro país Europeu (torna-se na super-potência regional), o que leva à tentação de subjugar outros países, seja militarmente, seja economicamente. É um problema de conceção da Europa, que vem do século XIX, e que levou a duas grandes (ou a uma que pelo meio teve um período de tréguas de 20 anos).
Só os ingleses perceberam este risco...
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