2 de agosto de 2019

Atelier, de Diogo Freitas da Costa

Gostei muito desta série de 12 retratos/entrevistas sobre artistas plásticos portugueses, que alteraram a perspetiva que tinha de alguns deles. Em pequenos textos, o autor começa por descrever os espaços de trabalho de cada um, os processos de trabalho que seguem, as rotinas que têm, para terminar com algumas perguntas sobre o seu percurso, o que pensam ao idealizar e realizar uma peça, o que querem fazer chegar ao público.

Acima de tudo, este livro acaba com a ideia de que os artistas são uns «artistas», pessoas que vivem ao sabor do vento sem um rumo muito definido. Pelo contrário: na maior parte dos casos há regras, há rotinas, há método, há organização.

Ficamos a conhecer tanto ateliers mínimos, dentro de lojas ou casas de habitação, como ateliers gigantescos, do tamanho de hangares. Artistas que se recolhem dias a fio e artistas que pouco tempo param em cada sítio. Julião Sarmento, Pedro Calapez, Miguel Palma, Rui Sanches, Alexandre Farto (Vhils), Joana Vasconcelos e Ana Vidigal são alguns dos entrevistados, em áreas tão diferentes quanto a pintura, a escultura, a colagem, o vídeo ou a instalação.

2 comentários:

PEQUENOS DELITOS RENOVADOS disse...

Vespinha... outro dia a TV paga aqui no Brasil (não me recordo qual canal!) fez uma reportagem nos bairros de Lisboa, mostrando o tema de tua entrada e as intervenções artísticas na cidade de Lisboa.
Portugal de meus amores... arte pura, nesse país maravilhoso!
Um doce beijo nas gêmeas!!!

Vespinha disse...

Deve ser gira essa reportagem! Darei os beijinhos às macaquinhas. :)