5 de outubro de 2007

Porque choro a ver filmes

Não costumo chorar a ver filmes, românticos ou outros. Mas choro se vejo animais a sofrer - chorei a ver o Rei Leão (!!) e a ver o Underground, de Emir Kusturica, numa cena inicial em que um jardim zoológico é bombardeado em Belgrado durante a II Guerra Mundial.

E hoje fiquei com lágrimas nos olhos ao ouvir nas notícias que uma gata desaparecida num trágico acidente automóvel há 7 anos apareceu agora em casa da dona, a 200 km do local do acidente. É muito lamechas, eu sei, mas se houvesse dúvidas relativamente ao meu elogio no Dia Mundial do Animal, eis algo que o sublinha.

O que acabo de ler - A História de Lisey, de Stephen King:

Lisey, viúva de um famoso escritor à semelhança de King, vê-se confrontada com recordações muito vivas do marido dois anos após a sua morte. Entre duas dimensões paralelas, a real e Boo'ya Moon, descobre o passado do marido e como esse passado continua a afectar a sua própria vida. Foi o primeiro livro de Stephen King que li, e acho que não vou ler mais nenhum. Primeiro porque, apesar de tudo, estava à espera de mais emoção. Segundo, porque acho que, para a minha realidade, o livro está demasiado cheio de referências à cultura e à população muito específicas de uma zona dos EUA.

2 comentários:

Mary disse...

Relativamente aos animais em geral e à história da gata em particular: por isso é que o meu Pai diz que os animais são melhores que muitas pessoas...!

Quanto ao livro... como já te disse, acho que há uma fase na vida de toda a gente para ler Stephen King e acho que já a ultrapassaste... há muito! Quanto às referências à cultura e geografia norte-americanas, tens toda a razão. E posso dizer-te que são uma constante.

Anónimo disse...

Ouvi essa história da gata ontem contada pela minha mãe. Há coisas incríveis... e sim,também concordo que os animais são melhores do que muitas pessoas,aliás,são seres que não são sequer comparáveis... :(
Joaninha