Cá estou de regresso, por agora sem demorar muito tempo e sem imagens mas para confirmar o que o meu maninho disse e que está tudo a correr bem. Vejo que nem um falcão, mas para já ainda tenho os olhos muito vermelhos (tipo vampiro, mesmo...), o que dá uma mistura engraçada: verde + vermelho, apropriado à época do Euro que se aproxima.
Daqui a uns dias faço um relato mais pormenorizado do que aconteceu e o meu elogio ao Hospital dos Capuchos, excepcional quanto às pessoas que lá trabalham!
E, apesar de só ter havido dois concorrentes (C e M), eis as respostas às «perguntas escorregadias»:
1. Irão. (C - 0; M - 1)
2. Não há terra, o buraco está vazio. (C - 1; M - 1)
3. A pupila. (C - 1; M - 0)
4. Todos. (C - 1; M - 1)
5. O desgraçado está morto... (C - 1; M - 1)
6. 9. (C - 1; M - 1)
7. A palavra que todos escrevem «incorrectamente» é precisamente «incorrectamente». (C - 0; M - 0)
8. Este parágrafo é um lipograma (não contém a letra i). (C - 0; M - 0)
9. Não acontece nada, porque não há oxigénio. (C - 0; M - 1)
10. Nove vivas e oito mortas. (C - 1; M - 1)
Resultados: C - 6; M - 7. Sorry, o prémio fica para a próxima...
31 de maio de 2008
26 de maio de 2008
Até já...
... vou ali colocar umas lentes dentro dos olhos e já volto.
E como não sei daqui a quantos dias poderei voltar a escrever, aqui fica um desafio para se entreterem. Retirado da Deciclopédia que estou a ler, e com o título de «Dez perguntas escorregadias», quem acertar em todas ganha um prémio especial quando eu voltar.
1. Como se chamava o Irão antes de se chamar Pérsia?
2. Que quantidade de terra há num buraco com três metros de profundidade, seis metros de comprimento e quatro metros de largura?
3. Que parte do corpo masculino aumenta até dez vezes de volume quando estimulada?
4. Alguns meses têm 31 dias, outros têm 30. Quantos meses têm 28 dias?
5. Nos Estados Unidos, um homem pode casar-se com a irmã da viúva?
6. O senhor e a senhora Smith têm seis filhas. Cada uma delas tem um irmão. Quantas pessoas há na família?
7. Qual é a palavra de 15 letras que todos os estudantes de Harvard escrevem incorrectamente?
8. Quanto tempo demorará a notar algo de estranho neste parágrafo? Parece tão vulgar que poderá pensar que não há nada de errado com ele, e de facto não há. Mas, no entanto, é fora do vulgar. Porquê? Se o observar bem e pensar um bocado, pode ser que descubra. Eu não vou ajudá-lo de forma alguma. Você está por sua conta. De certeza que, se for perseverante, a solução lhe há-de ocorrer. Ou talvez não. Agora, faça-se ao trabalho e tente a sorte.
9. Se entrasse numa divisão selada com 100 por cento de gás metano e acendesse um fósforo, o que aconteceria?
10. Um pastor tinha 17 ovelhas. Morreram todas menos nove. Quantas ficaram?
(Respostas no meu regresso)
E como não sei daqui a quantos dias poderei voltar a escrever, aqui fica um desafio para se entreterem. Retirado da Deciclopédia que estou a ler, e com o título de «Dez perguntas escorregadias», quem acertar em todas ganha um prémio especial quando eu voltar.
1. Como se chamava o Irão antes de se chamar Pérsia?
2. Que quantidade de terra há num buraco com três metros de profundidade, seis metros de comprimento e quatro metros de largura?
3. Que parte do corpo masculino aumenta até dez vezes de volume quando estimulada?
4. Alguns meses têm 31 dias, outros têm 30. Quantos meses têm 28 dias?
5. Nos Estados Unidos, um homem pode casar-se com a irmã da viúva?
6. O senhor e a senhora Smith têm seis filhas. Cada uma delas tem um irmão. Quantas pessoas há na família?
7. Qual é a palavra de 15 letras que todos os estudantes de Harvard escrevem incorrectamente?
8. Quanto tempo demorará a notar algo de estranho neste parágrafo? Parece tão vulgar que poderá pensar que não há nada de errado com ele, e de facto não há. Mas, no entanto, é fora do vulgar. Porquê? Se o observar bem e pensar um bocado, pode ser que descubra. Eu não vou ajudá-lo de forma alguma. Você está por sua conta. De certeza que, se for perseverante, a solução lhe há-de ocorrer. Ou talvez não. Agora, faça-se ao trabalho e tente a sorte.
9. Se entrasse numa divisão selada com 100 por cento de gás metano e acendesse um fósforo, o que aconteceria?
10. Um pastor tinha 17 ovelhas. Morreram todas menos nove. Quantas ficaram?
(Respostas no meu regresso)
24 de maio de 2008
As novas rulotes
Adorei estas ideias de casas itinerantes cheias de estilo e que se podem instalar em quase qualquer lugar.
O Loft Cube. Um «cubo» criado por berlinenses, com 39 a 55m2 (de €109.000 a €144.000), cheio de luz natural e que pode ser colocado até em cima de um prédio. Vale a pena explorar todo o site para ver mais pormenores. http://loftcube.net/
O Loft Cube. Um «cubo» criado por berlinenses, com 39 a 55m2 (de €109.000 a €144.000), cheio de luz natural e que pode ser colocado até em cima de um prédio. Vale a pena explorar todo o site para ver mais pormenores. http://loftcube.net/
A Single Hauz. Esta é polaca e pouco ou nada se percebe do site, mas vale pela originalidade e pelas hipóteses de implantação. http://www.frontarchitects.pl/
A Abode. Esta pode ser mais uma casa «à séria» e funcionar em múltiplos de módulos de 50 m2. Basta ter o terreno… http://www.modabode.com.au/
Extemporâneo
Não resisto a copiar a imagem que o Pedro Rolo Duarte publica na rubrica «Pré-História» do seu blog (http://pedroroloduarte.blogs.sapo.pt/). Há uns anos, fumar transpirava responsabilidade, hoje é precisamente o contrário... E como é grande a bizarria da profissão subjacente na fotografia!
22 de maio de 2008
Impressões de Berlim
Já regressei há 3 dias e ainda não consegui escrever praticamente nada sobre Berlim. Porque gostei TANTO da cidade que tenho medo de não conseguir fazer jus à sua grandiosidade… E, ao deparar-me com os contrastes que por aqui vejo, ainda mais penso em como poderíamos ser e não somos. Se bem que possa parecer chocante o que vou escrever, e parafraseando o que li num manual de História, «será que o sofrimento não contribui também para o crescimento das pessoas»? Porque, se pensarmos que Portugal foi um dos pouco países que não esteve directamente envolvido nas guerras mundiais (leia-se, envolvido com guerra «no território»), percebemos que os países que nela estiveram se calhar se desenvolveram bem mais, porque tiveram necessidade de as ultrapassar e de renascerem quase das cinzas… E Berlim é bem um exemplo disso.
Filosofices à parte, aqui vai então o que mais me impressionou, não necessariamente por esta ordem de importância:
- a quantidade de ciclistas e o respeito que todos têm por eles. Em Berlim, o ciclista é rei e vive no melhor de dois mundos (eu também fui uma…). Se vai pela estrada e o sinal fica vermelho, passa para o passeio e segue caminho. Se se dá o contrário, idem idem, aspas aspas. E o mais giro é que ninguém se chateia, com os próprios taxistas sempre cheios de pachorra a abrandar logo que um ciclista se aproxima. Conclusão: como a cidade é plana e as condições são excelentes, vê-se poucos carros e bicicletas encostadas em todo o lado.
- pessoas a comer de tudo a qualquer hora do dia. Às 11h da manhã, podem estar a comer salada de frango, às 11h da noite a começar a jantar. Grande parte dos restaurantes estão abertos 24h/dia. E, melhor ainda, não são caros. Excepção: as bebidas são caríssimas, com uma cerveja a custar em média €3,00 e uma água também.
- a segurança. Não por ingenuidade, mas nunca senti medo. E parece-me que os berlinenses também não. Andam pelas zonas mais recônditas às horas mais estranhas, sozinhos e descontraídos. Curiosamente, também não vi muitos polícias, o que significa que deve haver muitas câmaras espalhadas por ali.
- a qualidade (e o preço) dos museus. Fui a dois de graça (às quintas-feiras à noite os museus da Ilha dos Museus têm entrada gratuita), o Altes Museum e o Pergamon Museum, onde fiquei assombrada com o Altar de Pérgamo e com a Porta de Ishtar, da Babilónia. Por €5, visitei o Museu de História Natural, com o maior dinossauro completo do mundo (mais de 13m de altura) e diversas salas de exposição atraentes e interactivas (fosse em Lisboa, e passaria lá um dia inteiro a explorá-lo). Por €6, fui ao recente Museu Judaico. Muito bom.
- a nova arquitectura. Desde há 18 anos, quando a Alemanha foi oficialmente reunificada, a reconstrução não tem parado. E é toda muito boa e bem integrada, com traços arrojados, sem medo de chocar. Porque não construir ao lado do rio Spree edifícios altos e envidraçados? Porque não reconstruir a cúpula do Reichstag com um aspecto renovado, de Sir Norman Foster, que ainda por cima é amiga do ambiente com um sistema de espelhos que ilumina o interior do parlamento? A cada esquina, em cada rua, a qualidade da arquitectura é, não tenho dúvidas em dizê-lo, esmagadora.
- a velha arquitectura. Porque também andei por Berlim Leste, aquela que está mais longe da zona em reconstrução, vi muitos dos edifícios que por ali ainda há, muito ao estilo do filme Goodbye, Lenin. Prédios de traços direitos, não rebocados, de cores tristes e feias. Ao vê-los, percebi a tristeza de quem dali não podia sair.
- o excelente sistema de transportes públicos. Dois sistemas de metro, o U-Bahn (só subterrâneo) e o S-Bahn (de vez em quando vem à superfície e anda mais pelos arredores), suprem todas as necessidades de transporte, a funcionar com pontualidade e regularidade. As estações de metro são de longe bem mais feias dos que as nossas, mas muitíssimo mais práticas e abrangentes.
- as enormes lições de História. É verdade, a História está em cada passo que damos. Na Bebel Platz, onde Hitler mandou queimar publicamente milhares de livros. No Memorial ao Holocausto. Perto dali, numa praça escondida e disfarçada, debaixo da qual Hitler se matou (a sério, é mesmo impressionante pensar que ele viveu os seus últimos dias debaixo do sítio que pisamos). Junto ao que resta do Muro - e não só no que resta, mas na marca indelével, colocada no chão em paralelepípedos, que atravessa toda a cidade. Em Checkpoint Charlie que, apesar de agora ser «a fingir», marca e conta uma série de histórias de fugas bem e mal-sucedidas.
O que recomendo vivamente: o alojamento em apartamento e não em hotel (sente-se muito mais a cidade) e a deslocação em bicicleta (mesmo que chova, um guarda-chuva ou um impermeável resolvem o assunto).
E poderia continuar a escrever sobre tantas coisas… Mas não quero massacrar ninguém. E ainda tenho as fotografias para mostrar.
Nova arquitectura:
Filosofices à parte, aqui vai então o que mais me impressionou, não necessariamente por esta ordem de importância:
- a quantidade de ciclistas e o respeito que todos têm por eles. Em Berlim, o ciclista é rei e vive no melhor de dois mundos (eu também fui uma…). Se vai pela estrada e o sinal fica vermelho, passa para o passeio e segue caminho. Se se dá o contrário, idem idem, aspas aspas. E o mais giro é que ninguém se chateia, com os próprios taxistas sempre cheios de pachorra a abrandar logo que um ciclista se aproxima. Conclusão: como a cidade é plana e as condições são excelentes, vê-se poucos carros e bicicletas encostadas em todo o lado.
- pessoas a comer de tudo a qualquer hora do dia. Às 11h da manhã, podem estar a comer salada de frango, às 11h da noite a começar a jantar. Grande parte dos restaurantes estão abertos 24h/dia. E, melhor ainda, não são caros. Excepção: as bebidas são caríssimas, com uma cerveja a custar em média €3,00 e uma água também.
- a segurança. Não por ingenuidade, mas nunca senti medo. E parece-me que os berlinenses também não. Andam pelas zonas mais recônditas às horas mais estranhas, sozinhos e descontraídos. Curiosamente, também não vi muitos polícias, o que significa que deve haver muitas câmaras espalhadas por ali.
- a qualidade (e o preço) dos museus. Fui a dois de graça (às quintas-feiras à noite os museus da Ilha dos Museus têm entrada gratuita), o Altes Museum e o Pergamon Museum, onde fiquei assombrada com o Altar de Pérgamo e com a Porta de Ishtar, da Babilónia. Por €5, visitei o Museu de História Natural, com o maior dinossauro completo do mundo (mais de 13m de altura) e diversas salas de exposição atraentes e interactivas (fosse em Lisboa, e passaria lá um dia inteiro a explorá-lo). Por €6, fui ao recente Museu Judaico. Muito bom.
- a nova arquitectura. Desde há 18 anos, quando a Alemanha foi oficialmente reunificada, a reconstrução não tem parado. E é toda muito boa e bem integrada, com traços arrojados, sem medo de chocar. Porque não construir ao lado do rio Spree edifícios altos e envidraçados? Porque não reconstruir a cúpula do Reichstag com um aspecto renovado, de Sir Norman Foster, que ainda por cima é amiga do ambiente com um sistema de espelhos que ilumina o interior do parlamento? A cada esquina, em cada rua, a qualidade da arquitectura é, não tenho dúvidas em dizê-lo, esmagadora.
- a velha arquitectura. Porque também andei por Berlim Leste, aquela que está mais longe da zona em reconstrução, vi muitos dos edifícios que por ali ainda há, muito ao estilo do filme Goodbye, Lenin. Prédios de traços direitos, não rebocados, de cores tristes e feias. Ao vê-los, percebi a tristeza de quem dali não podia sair.
- o excelente sistema de transportes públicos. Dois sistemas de metro, o U-Bahn (só subterrâneo) e o S-Bahn (de vez em quando vem à superfície e anda mais pelos arredores), suprem todas as necessidades de transporte, a funcionar com pontualidade e regularidade. As estações de metro são de longe bem mais feias dos que as nossas, mas muitíssimo mais práticas e abrangentes.
- as enormes lições de História. É verdade, a História está em cada passo que damos. Na Bebel Platz, onde Hitler mandou queimar publicamente milhares de livros. No Memorial ao Holocausto. Perto dali, numa praça escondida e disfarçada, debaixo da qual Hitler se matou (a sério, é mesmo impressionante pensar que ele viveu os seus últimos dias debaixo do sítio que pisamos). Junto ao que resta do Muro - e não só no que resta, mas na marca indelével, colocada no chão em paralelepípedos, que atravessa toda a cidade. Em Checkpoint Charlie que, apesar de agora ser «a fingir», marca e conta uma série de histórias de fugas bem e mal-sucedidas.
O que recomendo vivamente: o alojamento em apartamento e não em hotel (sente-se muito mais a cidade) e a deslocação em bicicleta (mesmo que chova, um guarda-chuva ou um impermeável resolvem o assunto).
E poderia continuar a escrever sobre tantas coisas… Mas não quero massacrar ninguém. E ainda tenho as fotografias para mostrar.
Nova arquitectura:
Berlim Leste:
Pormenores:
20 de maio de 2008
De regresso...
... deparo-me com 3 aumentos de combustível em 5 dias (com preços em Espanha quase €0,40 mais baixos), um taxista mal-educado por ter de deixar os passageiros em 3 sítios diferentes (todos dentro de Lisboa, sublinhe-se...), «há não há» feira do livro, estradas esburacadas e prédios feios, uma taxa de €40 a pagar à CML por ter pedido uma certidão com o nome da minha rua, a chuva a cair... Desde há muito tempo, regresso de uma viagem e fico um bocadinho deprimida. Nada que não passe rapidamente, porque tendência para a depressão não é comigo.
Vale-me o Sporting a ganhar a Taça, os amigos e a família a telefonar, as gatas a rebolar mal abri a porta de casa.
Vale-me o Sporting a ganhar a Taça, os amigos e a família a telefonar, as gatas a rebolar mal abri a porta de casa.
14 de maio de 2008
13 de maio de 2008
Recorde
O meu tópico «Assassino na estrada», de 05.05, bateu os recordes de comentários até hoje recebidos (12), todos com mostras de indignação. Isto só prova que quem me visita é boa gente. Thanks.
12 de maio de 2008
Vou ali ao refeitório...
... para mais um almoço gourmet. Sim, é verdade, porque no refeitório da empresa onde trabalho, as refeições são pensadas e elaboradas como se de um verdadeiro restaurante gourmet se tratasse. Ora veja-se: sopa de espinafres com natas, lascas de bacalhau com broa e espinafres, massa com salmão fumado e ricotta, caril de camarão, salada de rúcula com nozes, salada de tomate cherry com queijo feta, mousse de framboesa, mousse de chocolate branco...
Todos os dias, por €6, uma refeição com tantos nomes estrangeiros que até já estou cansada de escrever com tantos itálicos. Dantes comia por €4, mas agora almoçar cá dentro tem muito mais pinta. E quando quiser comer «à bruta», é só ir ali à tasquinha. Schleps...
11 de maio de 2008
Trabalhar aos bocadinhos (detesto)
Preciso de rotinas para trabalhar, não em excesso, mas de alguma ordem e organização, e apercebo-me de que nos próximos tempos vou demorar a tê-las. Depois de um mês dentro e fora nas apresentações de livros, depois da mudança de instalações, pensei: é agora, finalmente, que vou estabilizar.
Tinha-me esquecido que, durante os próximos tempos, a minha vida vai ser assim: trabalhar 2 dias -> viagem a Berlim de 4 dias (yes!) -> trabalhar 2 dias -> feriado -> trabalhar 1 dia -> operação aos olhos de 5 dias (medo!) -> trabalhar 5 dias (se a recuperação da operação correr bem) -> semana de férias de 5 dias...
Pareço doida, eu sei, quem é que se queixa por no próximo mês ter apenas 10 dias de trabalho? Pois... mas quando trabalho gosto de dar o meu melhor e trabalhar aos bocadinhos não me permite a concentração que o trabalho exige... Preferia juntar os dias todos, gozá-los todos, e depois trabalhar os outros «descansadamente»... Call me crazy.
Tinha-me esquecido que, durante os próximos tempos, a minha vida vai ser assim: trabalhar 2 dias -> viagem a Berlim de 4 dias (yes!) -> trabalhar 2 dias -> feriado -> trabalhar 1 dia -> operação aos olhos de 5 dias (medo!) -> trabalhar 5 dias (se a recuperação da operação correr bem) -> semana de férias de 5 dias...
Pareço doida, eu sei, quem é que se queixa por no próximo mês ter apenas 10 dias de trabalho? Pois... mas quando trabalho gosto de dar o meu melhor e trabalhar aos bocadinhos não me permite a concentração que o trabalho exige... Preferia juntar os dias todos, gozá-los todos, e depois trabalhar os outros «descansadamente»... Call me crazy.
8 de maio de 2008
Parabéns, sininho
5 de maio de 2008
Assassino na estrada
Carrinha Mercedes cinza-prata. Modelo Classe E. Faróis de xénon. Condutor homem, com criança no banco de trás. Matrícula ??–BD-??.
Ontem à noite, na IC19, depois de diversos sinais de máximos, «colagens» aos carros da frente e ultrapassagens pela direita, o seu condutor carregou ligeiramente no travão, «só para assustar» um dos muitos que não lhe tinha facilitado a ultrapassagem pela direita. Só que não se limitou a assustar. Um rapaz de 23 anos que seguia num VW Polo azul-escuro também travou, mas a velocidade era muita e o carro despistou-se e capotou. O Mercedes não parou.
Chamámos o INEM às 21h30. Quinze minutos depois chega a «primeira» ambulância. Já ocupada, com um homem que se tinha tentado envenenar. Pararam mas tiveram de seguir, para deixarem para trás um rapaz que queria viver e salvar um homem que queria morrer. Não os condeno por isso, é a sua função. Quinze minutos mais tarde passa uma ambulância no sentido oposto da IC19, com o condutor a gritar pela janela: É aí o acidente? Só às 22h10 chega socorro «a sério» (a partir desse momento, pelo menos 4 ambulâncias e um desencarcerador contei eu – boa gestão do centro de recursos do INEM…).
Uma hora depois, já pouco se via do acidente, apenas a carcaça do Polo e o resto da estrada já limpa. O acidentado seguiu para o hospital, inconsciente, com sangue que lhe saía pelo ouvido, com a família desesperada de dor. A essa hora, o condutor do Mercedes já devia estar em casa, provavelmente descansado e a assistir aos Casos da Vida. Vida que não sei se ele tirou. Vida que espero que continue a existir.
Espero que aquele senhor tenha tido e continue a ter muitos pesadelos.
Ontem à noite, na IC19, depois de diversos sinais de máximos, «colagens» aos carros da frente e ultrapassagens pela direita, o seu condutor carregou ligeiramente no travão, «só para assustar» um dos muitos que não lhe tinha facilitado a ultrapassagem pela direita. Só que não se limitou a assustar. Um rapaz de 23 anos que seguia num VW Polo azul-escuro também travou, mas a velocidade era muita e o carro despistou-se e capotou. O Mercedes não parou.
Chamámos o INEM às 21h30. Quinze minutos depois chega a «primeira» ambulância. Já ocupada, com um homem que se tinha tentado envenenar. Pararam mas tiveram de seguir, para deixarem para trás um rapaz que queria viver e salvar um homem que queria morrer. Não os condeno por isso, é a sua função. Quinze minutos mais tarde passa uma ambulância no sentido oposto da IC19, com o condutor a gritar pela janela: É aí o acidente? Só às 22h10 chega socorro «a sério» (a partir desse momento, pelo menos 4 ambulâncias e um desencarcerador contei eu – boa gestão do centro de recursos do INEM…).
Uma hora depois, já pouco se via do acidente, apenas a carcaça do Polo e o resto da estrada já limpa. O acidentado seguiu para o hospital, inconsciente, com sangue que lhe saía pelo ouvido, com a família desesperada de dor. A essa hora, o condutor do Mercedes já devia estar em casa, provavelmente descansado e a assistir aos Casos da Vida. Vida que não sei se ele tirou. Vida que espero que continue a existir.
Espero que aquele senhor tenha tido e continue a ter muitos pesadelos.
2 de maio de 2008
Burocracia
Começa bem a saga da papelada para vender a casa. Finalmente com comprador à vista, aproveitei a inesperada ponte para começar a reunir documentação.
Passo 1 - Finanças - para pedir a caderneta predial. Como a nova designação da rua onde moro ainda não lhes foi comunicada (e já lá vão 6 anos), não ma puderam dar e aconselharam-me a ir à Câmara.
Passo 2 - Câmara Municipal de Lisboa - para pedir a certidão de denominação de rua. Às 11h41, senha n.º 37. O ecrã mostrava que estava a ser atendido o munícipe com a senha n.º 22. Às 12h15, ainda na senha n.º 24. Decidi desistir porque tinha de ir tratar de um assunto a Algés.
Passo 3 - Câmara Municipal de Lisboa - só por descargo de consciência, passei pelo Campo Grande para ver em que senha ia. 13h32, senha n.º 32. Esperei, ainda com o meu 37 bem guardadinho no bolso. Fui atendida muito perto das 14h. Preenchi um impresso para a tal certidão, que há-de ficar pronta em 10 dias úteis e que terei de lá ir levantar depois de ter recebido um aviso pelo correio. Na conversa com a funcionária, disse-me que para vender a casa tinha ainda de dar o direito de preferência à CML. Para isso, é preciso uma cópia da caderneta predial. Que só me será dada depois de a CML passar a certidão com o nome da rua...
Tenho medo, muito medo, do que me aí espera para obter a papelada que ainda falta. Porque hoje voltei para casa de mãos a abanar.
Passo 1 - Finanças - para pedir a caderneta predial. Como a nova designação da rua onde moro ainda não lhes foi comunicada (e já lá vão 6 anos), não ma puderam dar e aconselharam-me a ir à Câmara.
Passo 2 - Câmara Municipal de Lisboa - para pedir a certidão de denominação de rua. Às 11h41, senha n.º 37. O ecrã mostrava que estava a ser atendido o munícipe com a senha n.º 22. Às 12h15, ainda na senha n.º 24. Decidi desistir porque tinha de ir tratar de um assunto a Algés.
Passo 3 - Câmara Municipal de Lisboa - só por descargo de consciência, passei pelo Campo Grande para ver em que senha ia. 13h32, senha n.º 32. Esperei, ainda com o meu 37 bem guardadinho no bolso. Fui atendida muito perto das 14h. Preenchi um impresso para a tal certidão, que há-de ficar pronta em 10 dias úteis e que terei de lá ir levantar depois de ter recebido um aviso pelo correio. Na conversa com a funcionária, disse-me que para vender a casa tinha ainda de dar o direito de preferência à CML. Para isso, é preciso uma cópia da caderneta predial. Que só me será dada depois de a CML passar a certidão com o nome da rua...
Tenho medo, muito medo, do que me aí espera para obter a papelada que ainda falta. Porque hoje voltei para casa de mãos a abanar.
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