2 de maio de 2008

Burocracia

Começa bem a saga da papelada para vender a casa. Finalmente com comprador à vista, aproveitei a inesperada ponte para começar a reunir documentação.

Passo 1 - Finanças - para pedir a caderneta predial. Como a nova designação da rua onde moro ainda não lhes foi comunicada (e já lá vão 6 anos), não ma puderam dar e aconselharam-me a ir à Câmara.

Passo 2 - Câmara Municipal de Lisboa - para pedir a certidão de denominação de rua. Às 11h41, senha n.º 37. O ecrã mostrava que estava a ser atendido o munícipe com a senha n.º 22. Às 12h15, ainda na senha n.º 24. Decidi desistir porque tinha de ir tratar de um assunto a Algés.

Passo 3 - Câmara Municipal de Lisboa - só por descargo de consciência, passei pelo Campo Grande para ver em que senha ia. 13h32, senha n.º 32. Esperei, ainda com o meu 37 bem guardadinho no bolso. Fui atendida muito perto das 14h. Preenchi um impresso para a tal certidão, que há-de ficar pronta em 10 dias úteis e que terei de lá ir levantar depois de ter recebido um aviso pelo correio. Na conversa com a funcionária, disse-me que para vender a casa tinha ainda de dar o direito de preferência à CML. Para isso, é preciso uma cópia da caderneta predial. Que só me será dada depois de a CML passar a certidão com o nome da rua...

Tenho medo, muito medo, do que me aí espera para obter a papelada que ainda falta. Porque hoje voltei para casa de mãos a abanar.

2 comentários:

Anónimo disse...

Credo! Mas o que é isso do "direito de preferência"?


Beijinhos,

Vespinha disse...

Qualquer coisa relacionada com o facto de, ao vender uma casa em Lisboa, ter sempre de informar a Câmara para o caso de ela querer comprar... enfim, mais uma burocracia que não serve para nada.