Aos outros, os que não estarão comigo, recordo-os na mesma em todos os dias de aniversário que já passámos juntos, e aviso-os ainda de que tenho um feeling que este ano vai ser muito bom. E que não comemoro de modo mais efusivo a passagem dos 35 para os 36 porque a sinto mais naturalmente do que nunca.
29 de dezembro de 2009
Naturalmente
É assim que celebro este ano o meu aniversário. Almoçarei com o meu pai, jantarei em casa da mãe, e amanhã viajarei para Gouveia para celebrar o dia de hoje e a entrada em 2010 com uma data de amigos.
28 de dezembro de 2009
Balanço natalício
A família: Mãe, mano, tio e prima a 24. Pai, mano, tio e prima a 25. O mesmo núcleo, as mesmas personagens, apenas com alteração da figura principal. Muito longe, a minha irmã. Noutras casas, primos. Algures onde espero que me acompanhem, os meus avós de quem tenho tantas saudades.
Os espaços: Casa da mãe a 24. Casa mia a 25. Duas casas muito quentinhas com muito frio lá fora. Uma árvore grande a 24. Uma árvore pequenina mas também bonita a 25.
A comida: A 24,bacalhau cozido com tudo a que temos direito, chouriço assado e requeijão que roubaram espaço ao bacalhau, arroz doce, fatias douradas, um bolo-rei que, coitado, não foi aberto e descansa no congelador. A 25, bacalhau espiritual (sim, saiu bem apesar de um pouco líquido...), rolo de carne feito pelo tio, maçãs embrulhadas em massa folhada, restos de arroz doce e fatias douradas, uma garrafa de Don Pérignon que desapareceu em três tempos, num almoço que durou três horas.
Os presentes: O netbook que andava a namorar e que ia comprar em Janeiro (obrigada, mano!), livros e mais livros (podem oferecer-mos sempre que quiserem), uma caixa absolutamente deliciosa da Clinique (excelente, Mary!), 2 fotografias maravilhosas e antigas como eu gosto (uma do casamento dos meus pais, lindos, de perfil, e ainda sem 20 anos - presente da mãe - e uma da minha avó grávida do meu tio e com o meu pai ao lado - presente da prima), uma pulseira, chá, chocolates...
Gosto muito do Natal.
23 de dezembro de 2009
Feliz Natal desta Vespinha...
... que não anda nas compras de Natal porque já as fez há muito tempo, que não anda atulhada em trabalho porque abrandou há uma semana, que anda simplesmente muitíssimo preguiçosa para escrever no blog. E que este ano, pela primeira vez, vai tentar fazer comida a sério para dia 25! (se correr bem, conto como foi; se correr mal, também)
14 de dezembro de 2009
13 de dezembro de 2009
O menino Jesus à venda
Acabo de ouvir nas notícias que o número de estandartes com o menino Jesus já ultrapassou o número de 20 000 nas janelas portuguesas.
Para quem ainda não sabe, o «Estandartes de Natal» é uma iniciativa que pretende fazer renascer o menino Jesus como figura central do Natal, tendo sido progressivamente relegado para segundo plano com a crescente visibilidade do Pai Natal e do seu «simbolismo consumista».
Na minha infância, o menino Jesus era de facto a figura central, não só no presépio mas também quando, à meia-noite de 24 para 25, a luz se ligava e desligava três vezes a anunciar a sua chegada.
Não me incomoda a presença do Pai Natal, que até é uma figura simpática e bonacheirona (apesar de me irritarem bastante os Pais Natal a treparem pelas janelas e os barretes de Pai Natal enfiados nas cabeceiras dos bancos dos carros...). E também não me incomoda que quem quiser tenha os estandartes com o menino Jesus.
O que me incomoda é a hipocrisia de quem critica o consumismo e depois cobra €15 por cada um dos ditos estandartes. Pelas minhas contas, as paróquias já arrecadaram cerca de €300 000 na sua venda.
Para quem ainda não sabe, o «Estandartes de Natal» é uma iniciativa que pretende fazer renascer o menino Jesus como figura central do Natal, tendo sido progressivamente relegado para segundo plano com a crescente visibilidade do Pai Natal e do seu «simbolismo consumista».
Na minha infância, o menino Jesus era de facto a figura central, não só no presépio mas também quando, à meia-noite de 24 para 25, a luz se ligava e desligava três vezes a anunciar a sua chegada.
Não me incomoda a presença do Pai Natal, que até é uma figura simpática e bonacheirona (apesar de me irritarem bastante os Pais Natal a treparem pelas janelas e os barretes de Pai Natal enfiados nas cabeceiras dos bancos dos carros...). E também não me incomoda que quem quiser tenha os estandartes com o menino Jesus.
O que me incomoda é a hipocrisia de quem critica o consumismo e depois cobra €15 por cada um dos ditos estandartes. Pelas minhas contas, as paróquias já arrecadaram cerca de €300 000 na sua venda.
12 de dezembro de 2009
Falta de educação
(Hoje no Pingo Doce, zona dos frios. Uma cliente retira uma refeição congelada, ou algo parecido, e deixa cair uma caixa de gelados.)
Eu: Deixou cair uma caixa...
Ela: Pois...
(Afasta-se uns quantos metros.)
Ela: Porquê? Apanhe-a você.
Eu (já sem acreditar): Por uma questão de boa educação?...
Ela: Eu não trabalho aqui, sabe?
Se calhar ia ficar com as mãos sujas.
Eu: Deixou cair uma caixa...
Ela: Pois...
(Afasta-se uns quantos metros.)
Ela: Porquê? Apanhe-a você.
Eu (já sem acreditar): Por uma questão de boa educação?...
Ela: Eu não trabalho aqui, sabe?
Se calhar ia ficar com as mãos sujas.
8 de dezembro de 2009
A peça que faltava
Um contentor de reciclagem de cápsulas Nespresso.
Com esta minha mania de separar para reciclar todo o desperdício que é possível, do papel ao plástico, das rolhas às lâmpadas, fazia-me bastante confusão deitar para o simples lixo as dezenas de cápsulas da Nespresso que gasto todos os meses. A partir de agora, acredito que pelo menos o alumínio irá para reciclar (a reciclagem de alumínio consome menos 95% de energia do que que a sua produção) e as borras de café servirão como fertilizante.
A Suíça é o país pioneiro neste projecto, com quase 2000 postos de recolha, mas Portugal também já deu o primeiro passo. Quando o recipiente estiver cheio com 100 cápsulas, é só passar numa Worten e deitá-las num contentor apropriado. Não custa nada e fico com a consciência bem mais tranquila.
Com esta minha mania de separar para reciclar todo o desperdício que é possível, do papel ao plástico, das rolhas às lâmpadas, fazia-me bastante confusão deitar para o simples lixo as dezenas de cápsulas da Nespresso que gasto todos os meses. A partir de agora, acredito que pelo menos o alumínio irá para reciclar (a reciclagem de alumínio consome menos 95% de energia do que que a sua produção) e as borras de café servirão como fertilizante.
A Suíça é o país pioneiro neste projecto, com quase 2000 postos de recolha, mas Portugal também já deu o primeiro passo. Quando o recipiente estiver cheio com 100 cápsulas, é só passar numa Worten e deitá-las num contentor apropriado. Não custa nada e fico com a consciência bem mais tranquila.
4 de dezembro de 2009
Parabéns à minha prima amorosa
Que faz hoje 23 anos e que é uma das pessoas mais doces e simultaneamente inteligentes que tenho a sorte de conhecer. E quando se tem uma única prima directa, a sorte de nos ter calhado alguém assim torna-se ainda maior.
Quero, acima de tudo, que perceba que ter 23 anos pode ser o início de tudo, e que a aprendizagem que já fez lhe dá um bom avanço a tantos outros da sua idade.
Quero, acima de tudo, que perceba que ter 23 anos pode ser o início de tudo, e que a aprendizagem que já fez lhe dá um bom avanço a tantos outros da sua idade.
27 de novembro de 2009
26 de novembro de 2009
Aperta-se-me o coração...
... quando pessoas de quem gosto e que nunca vejo maldispostas se deparam com problemas que não conseguem nem podem controlar, e que apesar disso continuam a fazer um enorme esforço para continuarem a parecer bem-dispostas. Quando sei que o que lhes apetecia era enfiar a cabeça na areia ou acordar deste sonho mau. Aperta-se-me ainda mais o coração quando nada posso dar ou fazer, a não ser palavras.
22 de novembro de 2009
9 - Publicidade para quem pensa sempre primeiro no bem-estar pessoal e só depois no bem-estar social
Idealizado pela DDB Paris para a Greenpeace. Premiado em Cannes com um dos leões de ouro categoria outdoor.
19 de novembro de 2009
8 - Publicidade para quem cada vez menos se preocupa com os limites de velocidade
Idealizado pela Saatchi & Saatchi Sidney para o Pedestrian Council of Australia. Premiado em Cannes com um dos leões de ouro categoria imprensa.
17 de novembro de 2009
7 - Publicidade para quem não se consegue desenrascar quando é apanhado
Idealizado pela CLM BBDO para os comprimidos anti-ácidos Alka Seltzer. Premiado em Cannes com um dos leões de ouro categoria imprensa.
15 de novembro de 2009
6 - Publicidade para quem tem tiques terríveis que não passam despercebidos
Idealizado pela Saatchi & Saatchi Nova Iorque para as cervejas Miller. Premiado em Cannes com um dos leões de ouro categoria imprensa.
13 de novembro de 2009
5 - Publicidade para quem não avalia as emissões de CO2 de um carro antes de o comprar (como eu...)
Idealizado pela Marcel Paris para o modelo Fiat 500. Premiado em Cannes com um dos leões de ouro categoria outdoor.
12 de novembro de 2009
4 - Publicidade para quem não consegue escolher a cor com que vai pintar a sala
Idealizado pela Scholz & Friends Hamburgo para as tintas Alpina Farben. Premiado em Cannes com um dos leões de ouro categoria design.
11 de novembro de 2009
3 - Publicidade para quem acha que as guerras não afectam as pessoas comuns
Idealizado pela Ogilvy Estocolmo para as Nações Unidas. Premiado em Cannes com um dos leões de ouro categoria outdoor.
10 de novembro de 2009
1 - Publicidade para quem só está bem onde nunca está
Idealizado pela DDB Brasil para o portal brasileiro Terra. Premiado em Cannes com um dos leões de ouro categoria imprensa.
9 de novembro de 2009
20 anos depois o que era assim:
... está assim:
Berlim, sem muros a dividi-la, é hoje uma das minhas cidades de eleição, uma das poucas onde não me importava nada de viver.
8 de novembro de 2009
Publicidade a caminho
Faço neste momento a minha seleção dos melhores anúncios vencedores em Cannes este ano, baseada nos que vi hoje na estação de metro do Terreiro do Paço. Nos próximos dias, à razão de pelo menos um por dia, publicarei o meu best of deste Cannes Lions Review.
7 de novembro de 2009
Naturais, mesmo, mesmo, mesmo naturais
É de facto verdade que verde não é sinónimo de natural. E, de momento, os meus produtos favoritos para o corpo até vêm numa embalagem branca. Já tinha reparado neles há tempos na Perfumes & Companhia, precisamente pelo aspecto extremamente clean da embalagem. Na altura, representavam apenas isso: uma embalagem bonita. Mas há dias voltei a deparar-me com eles, na edição da ProTeste de Setembro (mais uma das leituras atrasadas que andam cá por casa...).
Numa análise feita aos chamados cosméticos naturais, acabaram por classificá-los em 3 categorias:
- «Naturais, mas pouco» (poucos ingredientes de origem natural e em fraca concentração);
- «Sem garantias» (a lista de ingredientes é uma mistura, com quantidades por provar, de substâncias naturais e produtos de síntese);
- «Biológicos» (certificados por entidades independentes e com menções claras à percentagem de ingredientes naturais e da agricultura biológica).
É nesta última categoria que se encontram os produtos da Greenland. Escusado será dizer que não descansei enquanto não comprei pelo menos dois (por acaso, só mesmo os de que preciso agora): um creme de mãos e um body butter, ambos de cacau-banilha, da linha less=more.
A Greenland tem outras 11 linhas, utilizando produtos como baunilha, lima, flor de lótus, abacate, bergamota, romã, mirtilos, amêndoa, coco, pepino, noz, tangerina, papaia... Com muita pena minha, fica-se apenas pelos produtos de corpo: óleo de massagem, body lotion, body butter, creme para as mãos, gel de banho e exfoliante. Aconselho vivamente uma visita ao site, mas para abrir o apetite eis alguns produtos:
Numa análise feita aos chamados cosméticos naturais, acabaram por classificá-los em 3 categorias:
- «Naturais, mas pouco» (poucos ingredientes de origem natural e em fraca concentração);
- «Sem garantias» (a lista de ingredientes é uma mistura, com quantidades por provar, de substâncias naturais e produtos de síntese);
- «Biológicos» (certificados por entidades independentes e com menções claras à percentagem de ingredientes naturais e da agricultura biológica).
É nesta última categoria que se encontram os produtos da Greenland. Escusado será dizer que não descansei enquanto não comprei pelo menos dois (por acaso, só mesmo os de que preciso agora): um creme de mãos e um body butter, ambos de cacau-banilha, da linha less=more.
A Greenland tem outras 11 linhas, utilizando produtos como baunilha, lima, flor de lótus, abacate, bergamota, romã, mirtilos, amêndoa, coco, pepino, noz, tangerina, papaia... Com muita pena minha, fica-se apenas pelos produtos de corpo: óleo de massagem, body lotion, body butter, creme para as mãos, gel de banho e exfoliante. Aconselho vivamente uma visita ao site, mas para abrir o apetite eis alguns produtos:
6 de novembro de 2009
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