... que gosta de escrever fininho.
28 de julho de 2009
23 de julho de 2009
Falta de imaginação ou fuga de informação?
Esta é a minha praia preferida. A praia da minha infância, da minha adolescência e dos meus «early twenties». A praia onde me sinto sempre bem, acompanhada ou sozinha:
Este é o anúncio de verão da Optimus:
E este é o anúncio de verão da TMN:
Pois, e então? Semelhanças? Talvez serem ambos anúncios a telemóveis? Talvez serem ambos protagonizados por raparigas de biquíni e rapazes de calções? Talvez serem os dois passados na praia? Ou serem os dois filmados na MESMA praia? Às vezes passam na televisão dentro dos mesmos 5 minutos, e dou por mim a pensar qual das duas operadoras será. Ainda por cima, são ambos maus, com um pretenso humor sem piada.
Por favor, puxem pela cabeça e façam uns anúncios um bocadinho diferentes e com mais graça, de preferência noutra praia que não a minha (que, por acaso, até tem uns cinzeiros de praia fornecidos pela Vodafone...).
Este é o anúncio de verão da Optimus:
E este é o anúncio de verão da TMN:
Pois, e então? Semelhanças? Talvez serem ambos anúncios a telemóveis? Talvez serem ambos protagonizados por raparigas de biquíni e rapazes de calções? Talvez serem os dois passados na praia? Ou serem os dois filmados na MESMA praia? Às vezes passam na televisão dentro dos mesmos 5 minutos, e dou por mim a pensar qual das duas operadoras será. Ainda por cima, são ambos maus, com um pretenso humor sem piada.
Por favor, puxem pela cabeça e façam uns anúncios um bocadinho diferentes e com mais graça, de preferência noutra praia que não a minha (que, por acaso, até tem uns cinzeiros de praia fornecidos pela Vodafone...).
20 de julho de 2009
18 de julho de 2009
Visitem o blog da coluna aqui ao lado...
É o Diário de Lisboa e vou passar a visitá-lo todos os dias, a partir de dia 25 de Julho, que por agora está de férias. Descobri-o na Time Out desta semana e respondeu a algo que que já desejava há muito tempo: um blog que, um bocadinho à semelhança do Sartorialist (também aqui ao lado), retratasse pessoas encontradas por acaso nas ruas da cidade. E o Diário de Lisboa vai até um bocadinho mais longe, fotografa não apenas pessoas mas também situações e sítios, daqueles bem antigos mas que ainda vivem e que vale sempre a pena revisitar.
Algumas imagens deste blog criado pelo fotógrafo Artur Lourenço - captadas na Baixa, no Príncipe Real, na Largo Camões e na rua D. Pedro V:
Algumas imagens deste blog criado pelo fotógrafo Artur Lourenço - captadas na Baixa, no Príncipe Real, na Largo Camões e na rua D. Pedro V:
14 de julho de 2009
E este verão?
Não há este ano campanhas contra o abandono dos animais no verão? Nem as associações, nem as marcas de comida, nada... Serão consequências da crise?
À falta de melhor, aqui fica a campanha da Pedigree do ano passado:
À falta de melhor, aqui fica a campanha da Pedigree do ano passado:
12 de julho de 2009
Pequenos pormenores que podem estragar grandes filmes
Campanha idealizada pela MSTF Partners para a empresa de pós-produção Krypton Production. Não é uma ideia fantástica e completamente nova, mas tem a sua graça... e agora descubram os erros:
10 de julho de 2009
House açoreano
Não é nada o género de coisa que costumo publicar aqui, mas não resisto a esta dobragem de uma cena de House feita por açoreanos (que vi pela primeira vez graças a PM, no facebook). Está muitíssimo bem feita e muitíssimo engraçada, da primeira à última frase.
8 de julho de 2009
Abrir os olhos à força
Para 300.º tópico deste blog, um assunto que para mim é de importância extrema por, por motivos totalmente alheios à minha vontade e à minha iniciativa, ter alterado totalmente e para sempre a minha vida: os créditos pessoais. Aqueles que são tão fáceis, tão fáceis, que basta um telefonema para os obter. E, num abrir e fechar de olhos, lá estarão €20.000 ou €30.000 na conta, com juros que podem chegar aos 30 por cento. Aqueles que há quem peça tantas vezes que chega a pedi-los para pagar os que pediu antes...
Quantas vezes quase perdi a cabeça com ofertas destas que me chegam a casa ou ao telemóvel, vindas de bancos e de empresas de crédito como a Cofidis e afins, que anunciam os seus produtos como «energia para viver», como algo que resolverá todos os problemas e não como algo que arranjará muitos mais.
Por isso, e à falta de uma qualquer entidade reguladora que limite este tipo de ataque aos mais suscetíveis e fáceis de convencer, fiquei positivamente surpreendida com uma oferta de crédito que recebi do banco onde atualmente tenho a maior parte dos meus rendimentos, o Santander. Porque a proposta continha 4 folhas A4, apresentadas pela seguinte ordem:
1.º Carta dirigida a mim, com informação do crédito pré-aprovado e hipotética prestação mensal.
2.º Uma folha A4 (esta sim, a mais importante) com a seguinte informação: «Antes de avançar com o seu crédito... deverá sempre: avaliar a necessidade de adquirir determinado bem ou serviço e o seu preço antes da respetiva compra; definir quais as suas necessidades e fazer o planeamento do seu orçamento familiar, considerando as receitas e as despesas; (...) ter sempre em atenção a percentagem do seu orçamento que ficará destinada ao empréstimo; ter em atenção todas as condições do crédito, nomeadamente o prazo, o montante de empréstimo e a TAEG; pensar no futuro - o crédito contratado hoje irá manter-se durante o prazo que escolheu; não financiar por um prazo longo um bem cujo benefício se esgote no imediato.»
3.º Original do contrato de crédito pré-preenchido.
4.º Cópia do documento anterior.
Não sei se outros bancos estarão a fazer o mesmo, ou se isto será alguma obrigatoriedade recente, mas louvo o alerta do banco. Porque, se há pessoas que não conseguem pensar com clareza, que haja pelo menos alguém que faça isso por elas.
Quantas vezes quase perdi a cabeça com ofertas destas que me chegam a casa ou ao telemóvel, vindas de bancos e de empresas de crédito como a Cofidis e afins, que anunciam os seus produtos como «energia para viver», como algo que resolverá todos os problemas e não como algo que arranjará muitos mais.
Por isso, e à falta de uma qualquer entidade reguladora que limite este tipo de ataque aos mais suscetíveis e fáceis de convencer, fiquei positivamente surpreendida com uma oferta de crédito que recebi do banco onde atualmente tenho a maior parte dos meus rendimentos, o Santander. Porque a proposta continha 4 folhas A4, apresentadas pela seguinte ordem:
1.º Carta dirigida a mim, com informação do crédito pré-aprovado e hipotética prestação mensal.
2.º Uma folha A4 (esta sim, a mais importante) com a seguinte informação: «Antes de avançar com o seu crédito... deverá sempre: avaliar a necessidade de adquirir determinado bem ou serviço e o seu preço antes da respetiva compra; definir quais as suas necessidades e fazer o planeamento do seu orçamento familiar, considerando as receitas e as despesas; (...) ter sempre em atenção a percentagem do seu orçamento que ficará destinada ao empréstimo; ter em atenção todas as condições do crédito, nomeadamente o prazo, o montante de empréstimo e a TAEG; pensar no futuro - o crédito contratado hoje irá manter-se durante o prazo que escolheu; não financiar por um prazo longo um bem cujo benefício se esgote no imediato.»
3.º Original do contrato de crédito pré-preenchido.
4.º Cópia do documento anterior.
Não sei se outros bancos estarão a fazer o mesmo, ou se isto será alguma obrigatoriedade recente, mas louvo o alerta do banco. Porque, se há pessoas que não conseguem pensar com clareza, que haja pelo menos alguém que faça isso por elas.
Histórias com cães
Não faltam nas livrarias livros técnicos sobre cães, romances e contos com cães, biografias em que entram cães. Mas até hoje 3 marcaram-me para nunca mais me esquecer:
Myra, de Maria Velho da Costa – num livro que mistura a atualidade mais terrível possível (carjacking, imigração de Leste, cães de morte) com o Alentejo e o Algarve mais profundos, conhecemos Myra, uma adolescente russa fugida de casa na Caparica que se torna companheira inseparável de Rambo/Rambô/Rimbaud, um cão de luta que encontra ferido na praia. A história violenta de uma amizade mais forte do que muitos amores. Um livro com uma linguagem por vezes difícil, mas com um ritmo que mal nos deixa respirar.
Timbuktu, de Paul Auster – a história de um velho vagabundo aspirante a poeta contada e comentada pelo seu cão rafeiro, Mr. Bones, que é neste romance a personagem mais humana que há. E depois de a ordem natural das coisas ser invertida, quando o dono morre antes do cão, começa a busca solitária de um novo dono, ou do antigo.
Cão como nós, de Manuel Alegre – uma história extremamente simples, de um cão como eu já tive tantos, como a Twiggy que tenho mas mal vejo, de um ser a que nos ligamos tal e qual como somos, que connosco se comporta tal e qual como é.
Myra, de Maria Velho da Costa – num livro que mistura a atualidade mais terrível possível (carjacking, imigração de Leste, cães de morte) com o Alentejo e o Algarve mais profundos, conhecemos Myra, uma adolescente russa fugida de casa na Caparica que se torna companheira inseparável de Rambo/Rambô/Rimbaud, um cão de luta que encontra ferido na praia. A história violenta de uma amizade mais forte do que muitos amores. Um livro com uma linguagem por vezes difícil, mas com um ritmo que mal nos deixa respirar.
Timbuktu, de Paul Auster – a história de um velho vagabundo aspirante a poeta contada e comentada pelo seu cão rafeiro, Mr. Bones, que é neste romance a personagem mais humana que há. E depois de a ordem natural das coisas ser invertida, quando o dono morre antes do cão, começa a busca solitária de um novo dono, ou do antigo.
Cão como nós, de Manuel Alegre – uma história extremamente simples, de um cão como eu já tive tantos, como a Twiggy que tenho mas mal vejo, de um ser a que nos ligamos tal e qual como somos, que connosco se comporta tal e qual como é.
7 de julho de 2009
O milagre da publicidade
É fantástico o anúncio da EDP «Sinta a nossa energia», em que, e mesmo com a música de Paulo Gonzo, me consigo comover com as espécies selvagens ainda possíveis em Portugal: o lobo ibérico, a lontra, as trutas, as aves de rapina...
Pena é que, para o produzir, tenha sido preciso recorrer apenas a animais domesticados, levados para o local de filmagens no momento e depois, quem sabe, talvez devolvidos ao seu cativeiro. Mesmo assim a Krypton Production está de parabéns, por conseguir que me arrepie sempre que revejo este anúncio. Eis o making of (são quase 7 minutos mas vale a pena ver, até pela música que o acompanha):
Pena é que, para o produzir, tenha sido preciso recorrer apenas a animais domesticados, levados para o local de filmagens no momento e depois, quem sabe, talvez devolvidos ao seu cativeiro. Mesmo assim a Krypton Production está de parabéns, por conseguir que me arrepie sempre que revejo este anúncio. Eis o making of (são quase 7 minutos mas vale a pena ver, até pela música que o acompanha):
4 de julho de 2009
Descubra as diferenças
Às vezes o que enche o olho não enche a barriga... E às vezes o que nos mostram não é aquilo que nos servem... Apenas no campo da fast-food, descobri um site que compara as fotografias que nos são mostradas com aquilo que nos é servido, com o alerta de que nenhum dos produtos foi atropelado por um carro...
Eis alguns exemplos:
Para ver mais aqui.
Eis alguns exemplos:
Para ver mais aqui.
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