30 de setembro de 2009
Culpado procura-se
19 de Setembro, sábado - ainda sem banho tomado, água bebida, cereais ingeridos e mais uma reação alérgica igual, debelada em casa à conta de 2 Xyzal engolidos à pressa. Kiwi ilibado.
29 de Setembro, 3.ª feira - banho tomado, água bebida, kiwi e cereais ingeridos e o início da mesma sensação terrível de mãos a inchar e comichão nos olhos. Mais 2 Xyzal e o esforço de passar um dia a trabalhar meio pedrada. E agora, culpados?
Analisadas todas as crises, só consigo encontrar um denominador comum: a água, ou algo que ponham lá dentro para desinfeção. No entanto, não deixa de ser estranho, uma vez que sempre bebi litros de água da torneira, a começar logo em jejum. Just in case, antes de me pôr a fazer testes a torto e a direito, vou experimentar a água engarrafada, pelo menos quando estou em casa. Eu que nunca fui de alergias, agora dei nisto.
28 de setembro de 2009
Found it
Um vídeo do que gostava de um dia conseguir fazer (a minha professora é a do sari cor-de-laranja e vermelho):
24 de setembro de 2009
Peço desculpa...
20 de setembro de 2009
Trabalho de equipa
18 de setembro de 2009
Não são precisas palavras
14 de setembro de 2009
Confirmação
Ando a banhos...
Comparativo de preços antes de contabilizado o que vou relatar a seguir.
Pois, na teoria, tudo muito económico, eficiente, blá, blá, blá. Mas passemos agora à prática. Para celebrar contrato comigo, a Climaespaço exige-me um «depósito de garantia» no valor de €302, que não posso reaver antes de 2 anos a não ser que entretanto venda a casa. E, mensalmente, qualquer coisa do género:
- contagem parcial (recolha das leituras, tratamento da informação, processamento, emissão e envio da factura): €5,73
- parte fixa (prestações de controlo, manutenção e renovação dos equipamentos da Climaespaço): €17,63
- consumo de energia: aquilo que eles quiserem. Sim, porque além, do que eu gastar, teria de pagar ainda algo chamado «perdas de calor», uma parte da energia perdida entre a subestação da empresa no rés-do-chão do edifício e o meu contador.
Ou seja, não haverá mês em que pague menos de €50, sendo que conheço pessoas com apartamentos iguais ao meu a pagar quase o dobro, devido às «perdas de calor». E isto apenas pelo aquecimento das águas.
Como odeio ser conscientemente roubada, pesquisei outras opções e... não há. A única, que envolverá investimento da minha parte, implicará perder o aquecimento central, substituir o cilindro e pagar mais de €700 por tudo. Mas é isso que vou fazer, prefiro gastar agora mas não estar pelo menos 2 anos a pagar aquilo que a Climaespaço lhe apetecer.
Aqui fica a sede da quadrilha.
Perguntar-se-ão se não fiz queixa, se não reclamei, se nada se pode fazer. Sim, liguei para o Instituto do Consumidor e cheguei a ir ao Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo. E não, nada se pode fazer. Porque diz a lei que bens essenciais são «água, energia, gás»... mas não menciona águas quentes.
Assim, os senhores da Climaespaço (que, segundo entretanto averiguei, envolvem gente graúda com muitos interesses aqui no Parque das Nações) poderão continuar a cobrar o que quiserem e quando quiserem. São não o cobrarão a quem quiserem, porque eu, a partir de amanhã, já terei abandonado o navio.
13 de setembro de 2009
Só uma satisfação...
1 de setembro de 2009
E deixo aqui uma bombinha…
Só para dizer que gostei, e muito, do site que a RAVE preparou sobre os mitos e os factos sobre o TGV: http://www.ouve-semuitacoisa.com/. Há quem diga que é propaganda política, para mim é informação, com graça e bem feita. Filtrá-la-ei segundo os meus critérios, mas, pelo menos, não fecharei os olhos para fazer críticas sem bases bem alicerçadas. Porque, como leio no site, e bem: Mais vale saber do que ouvir dizer.
E agora algo mais pesadote
Ainda um pouco às escuras, fui ver Sacanas sem lei, o último filme do Tarantino, convencida de que ia assistir a uma matança desenfreada (que não deixa de haver!) levada a cabo por uma espécie de tropa de elite marginal em vingança contra os nazis. Mas enganei-me, ou os trailers enganaram-me, e ainda bem. Porque afinal a tropa liderada por Aldo o Apache (Brad Pitt) está bem presente, mas muitas outras personagens ganham um relevo de que não estava à espera.
Em primeiro lugar, e com distinção, Hans Landa, brilhantemente interpretado por Christoph Waltz e que lhe valeu o prémio de melhor ator em Cannes. Um coronel nazi cheio de rituais, uma verdadeira raposa cheia de subterfúgios, que estica os diálogos e que os prolonga quando já estávamos a respirar fundo de alívio por o outro se ter safado. Um homem que só perde a compostura uma vez (nos bastidores do cinema) mas que logo se recompõe.
E depois, tantas outras personagens: Brad Pitt, claro, que na cena dos sotaques é verdadeiramente hilariante; Mélanie Laurent (a judia sobrevivente e calculista Shosanna Dreyfus); Eli Roth (o Urso Judeu); Diane Kruger (a actriz Bridget von Hammersmark), etc., etc., etc…
Cenas imperdíveis: a primeira, na cabana; a passada na taberna; a espera pela estreia no foyer do cinema; e o grand final. Há muitas outras também boas, e muitas outras em que tive literalmente de tapar os olhos.
Um filme sobre a II Guerra Mundial mas que lhe inventa outro fim e outros meandros, um filme que mistura factos com ficção e pessoas com personagens, um filme cheio de diálogos bons e muitíssimo bem escritos, um filme em que os pormenores imperam bem ao estilo de Tarantino. Resumindo, um filme sobre um período tão negro e em que consegui rir-me às gargalhadas sem me sentir mal por isso.