As 108 obras não se encontram organizadas por ordem cronológica, mas de acordo com o modo como representam o mar. Assim, podemos percorrer:
- A Idade dos Mitos - o mar e a mitologia clássica;
- A Idade do Poder - o mar como campo de batalha entre nações:
- A Idade do Trabalho - o mar como ganha-pão através da pesca, dos transportes e do comércio;
- A Idade das Tormentas - o mar como força poderosa perante os homens;
- A Idade Efémera - o mar como espaço de lazer;
- e a Idade Infinita - o mar como desejo de evasão.
Em cada idade, a escolha das obras foi feita de modo exemplar, e encontrar lá pelo meio nomes como Constable, Monet, Manet, Signac, Hopper, Souza-Cardoso e Vieira da Silva é uma grande privilégio.
O único senão, a meu ver, mas que é comum à maioria das exposições e museus: a fraca legibilidade de tudo o que são legendas, mas isso ficará para outro tópico mais generalista.
Pormenor que não é de somenos importância: aos domingos não se paga entrada.
Square rock, Ogunquit, 1914
Whitney Museum of Modern Art, Nova Iorque
Edward Hopper (1882-1967)
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Figura de branco, Biarritz, 1906
Museu Sorolla, Madrid
Joaquín Sorolla Bastida (1863-1923)
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A chalupa, 1914
Centro de Arte Moderna Fundação Calouste Gulbenkian
Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918)
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História Trágico-Marítima ou Naufrage, 1944
Centro de Arte Moderna Fundação Calouste Gulbenkian
Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992)
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2 comentários:
E a iluminação? Não achaste terrível? Eu tive que quase fazer acrobacias para ver alguns dos quadros.
Mas a exposição é notável :)
fui logo no primeiro dia e achei-a riquíssima pelo número e importância dos autores. quanta publicidade por esse mundo fora para exposições paupérrimas
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