A partir do minuto 40, podemos assistir à tomada do Largo do Carmo, à forma como se foi enchendo a partir das 13h, à chegada de Spínola pelas 17h30 e à partida de Marcello Caetano dentro de um tanque blindado, pelas 19h. Tudo comentado por Fialho Gouveia. Uma delícia e uma preciosidade.
9 comentários:
milhões de pessoas esperaram toda uma vida por esses momentos
Acredito... deve ter sido uma grande emoção.
O Fialho Gouveia a fumar frente às câmaras é, para mim, também uma preciosidade. Na verdade, tratava-se de um ato rebelde, uma maneira de dizer: tenho liberdade para fazer aquilo que quero.
Nunca me canso de ver as reportagens desta época! Uma altura marcante na vida de tanta gente e nas vidas futuras de todos nós. Uma delícia sem dúvida!
E como deve ter sabido bem aquela carne assada!
Eu já vi estas imagens tantas vezes mas não me canso. Eu era uma gatinha na época, não tenho memórias, mas já li muito e vi muito - foi um momento único e especial para o país!
Tenho 59 anos,sigo o seu blog há pouco tempo,mas dou-lhe os parabéns,porque nem todos os jovens "gostam e têm paciência",para rever e admirarem o que se passou nesse dia! Eu tinha 20 anos,e lembro-me de todas as horas desse dia!E dos que se seguiram!!Por muitos erros que se tenham cometido a seguir,fico arrepiada,quando oiço pessoas a querer o regresso de Salazar!! 25 DE ABRIL SEMPRE!!!
Cristina: Nisso nem tinha reparado!
Laura: Também gosto muito de ver, de conhecer como viviam os meus pais e os meus avós.
Gata: Eras como eu, mas os teus pais deviam ser como os meus e conseguiram transmitir-te a importância desse dia.
Peep-toe: Então porquê, a tua família passou por um mau bocado? Houve muitas que sim...
Teresa: Tem a idade dos meus pais e, pelo que conheço deles, consigo imaginar a emoção que a deve invadir todos os anos por essa altura. Como diz o meu pai, fui com eles em bebé a manifestações, alguma coisa me deve ter ficado na memória do meu cérebro na altura ainda tão pequenino... :)
Adorava ter fotografado estes momentos todos.
Peep-toe, duas coisas pelo menos acabaram: a falta de liberdade de expressão (imagina, nem blogues poderíamos ter :) e a tortura. Há histórias que nem em filmes conseguiria ver...
E isto, apesar da conturbação posterior, para mim vale muito.
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