31 de julho de 2013
O Cascão precisa de companhia
Lembram-se do Cascão, o cão do meu irmão e cuja história publiquei em tempos aqui? Pois o Cascão está há um ano sozinho, mais precisamente desde dia 13 de agosto, quando tivemos de nos despedir da minha Twiggy. Deixámos o inverno passar para lhe procurar uma companheira, mas o tempo corre num instante e quando demos por nós já se foi quase um ano.
Ontem, uma amiga do meu irmão passou por lá com a sua cadela, e o Cascão não parou de ganir, sempre a olhar para ela, mesmo a pedir brincadeira. Pois temos agora a certeza de que chegou a hora. Por isso, se alguém souber de uma cadela jovem para dar (tipo 3-4 meses), de porte grande (arraçada de pastor alemão, serra da Estrela ou algo do género), avise-me por favor. Tem de ser fêmea, pois o Cascão é muito senhor do seu focinho, e de porte grande, para fazer par com ele. E não é preciso nada de raças puras. A esterilização e o acompanhamento anual veterinário estarão garantidos por nós.
Nós agradecemos e o Cascão também.
Ontem, uma amiga do meu irmão passou por lá com a sua cadela, e o Cascão não parou de ganir, sempre a olhar para ela, mesmo a pedir brincadeira. Pois temos agora a certeza de que chegou a hora. Por isso, se alguém souber de uma cadela jovem para dar (tipo 3-4 meses), de porte grande (arraçada de pastor alemão, serra da Estrela ou algo do género), avise-me por favor. Tem de ser fêmea, pois o Cascão é muito senhor do seu focinho, e de porte grande, para fazer par com ele. E não é preciso nada de raças puras. A esterilização e o acompanhamento anual veterinário estarão garantidos por nós.
Nós agradecemos e o Cascão também.
O camaleão hoje
Depois de tantas mudanças, David Bowie hoje está assim. Aos 66 anos, cheio de pinta e ainda a dar (muitas) cartas.
30 de julho de 2013
Mãe adotiva
No zoo de San Diego, uma cria de leopardo teve de ser amamentada por uma cadela, que a partir daí a passou a ver como filha. Quem disse que animais de espécies diferentes não podem criar laços para sempre?
29 de julho de 2013
Alguém imaginou que podia haver TANTAS variações de café?
Os portugueses são bastante criativos neste campo, e num grupo de meia dúzia de amigos é frequente cada um querer o café à sua maneira. Para mim, quando peço, há apenas uma: «Um café, se faz favor.»
Via visual.ly
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28 de julho de 2013
Contra os mitos das raças
O Troy é um pitbull que foi abandonado em Los Angeles, bastante maltratado e cuja captura para o ajudar foi um processo difícil. Mas conseguiram, e o Troy demonstrou que as raças só são geralmente más quando tratam mal delas.
Hoje, o Troy é um cão feliz e está assim:
Hoje, o Troy é um cão feliz e está assim:
27 de julho de 2013
Apple vs Android
Eu sou completamente Apple addicted, e Androids só nas máquinas dos outros, mas não pude deixar de achar graça a esta imagem.
26 de julho de 2013
Já provaram os gelados Frozz?
A loja é mínima e fica no Príncipe Real, numa esquina virada para o jardim. Os gelados Frozz são de iogurte natural, daquele mesmo verdadeiro e com um ligeiro travo ácido, e podem ser misturados com o que quiserem. Eu pedi com banana e avelã e dou a minha garantia de satisfação.
A quem tem avós
Hoje comemora-se o Dia dos Avós, por isso se ainda os têm deem-lhes todos os mimos e atenção que puderem. Eu daria aos meus se ainda os tivesse, mas já os perdi há muito, muito tempo. E nenhum chegou sequer perto dos 80 anos. Por isso, se os têm, aproveitem bem a sua companhia.
Estes são os meus avós.
Estes são os meus avós.
25 de julho de 2013
Menos 100 km/h e dezenas de vidas podiam ter sido salvas
Eu não queria estar na pele dos familiares das vítimas mortais nem das dezenas de feridos no acidente de Santiago. Mas também não queria estar na pele do maquinista que sobreviveu.
24 de julho de 2013
A bicharada e o calor
Desta vez o apelo não é para o não abandono no verão, mas para os cuidados redobrados a ter com a bicharada nesta época. Os cães e os gatos não transpiram como nós, pela pele, mas através das patas e da salivação. Por isso, muito cuidado e atenção a todos os sinais de sobreaquecimento.
Via visual.ly |
Invenções bizarras do passado
A seleção não é minha, mas não podia deixar de a partilhar. São algumas invenções do passado (algumas nunca terão passado de protótipos) que me parecem tudo menos... normais.
Isolante
Um capuz ligado a uma garrafa de oxigénio para quando se pretende trabalhar mesmo, mesmo isolado do resto do mundo. Sinistro.
Máscara para a ressaca
Para regenerar a pele depois de uma noite de exageros. Tenho muitas dúvidas acerca do resultado.
Boias
Boias feitas de câmaras de ar. Se a ideia fosse apenas flutuar, talvez funcionasse. Agora para mergulhos e para nadar, não me parece.
Touca de banho
Deve funcionar e preservar o penteado e a maquilhagem, mas da figura ridícula não nos livraríamos.
Óculos para ler na cama
Confesso que até devem dar jeito, para podermos ler na posição totalmente horizontal sem cansar os braços nem o pescoço. Mas metem medo.
Porta-bebés
Quem se deve divertir são as crianças, que o podem usar como baloiço. Agora para os pais não me parece nada ergonómico.
A seleção original contempla 15 invenções.. Podem ver todas as outras aqui.
Isolante
Um capuz ligado a uma garrafa de oxigénio para quando se pretende trabalhar mesmo, mesmo isolado do resto do mundo. Sinistro.
Máscara para a ressaca
Boias
Boias feitas de câmaras de ar. Se a ideia fosse apenas flutuar, talvez funcionasse. Agora para mergulhos e para nadar, não me parece.
Touca de banho
Deve funcionar e preservar o penteado e a maquilhagem, mas da figura ridícula não nos livraríamos.
Óculos para ler na cama
Porta-bebés
A seleção original contempla 15 invenções.. Podem ver todas as outras aqui.
23 de julho de 2013
Notícias positivas
É bom saber isto, e como nem toda a gente sabe, partilho aqui que há um jornal com uma secção que traz só notícias positivas. É o ionline a secção tem mesmo esse nome: «Notícias positivas». Ora vejam:
22 de julho de 2013
Para pensar duas vezes
Higiene à parte, e desde que a bicharada não se enfie dentro dos lençóis, o que é que custa um miminho destes de vez em quando? Ou, no meu caso, todos os dias?
Como é linda a puta da vida, de Miguel Esteves Cardoso
Era ainda adolescente quando li as primeiras obras de Miguel Esteves Cardoso, as crónicas de A causa das coisas e Os meus problemas, livros que eram dos meus pais e com textos que sabia quase de cor. Depois ainda li mais um ou dois e um romance, tendo depois perdido o embalo. Mas MEC também diminuiu a sua produção literária, não sem continuar a escrever crónicas que lia sempre que apanhava a jeito.
Neste, encontramos um bocadinho do MEC de antigamente, nomeadamente quando fala de Portugal (que, sublinha, adora), mas está lá muito, muito mais. Um lado muito autobiográfico, nas crónicas sobre a doença da mulher, mas também reflexões muito curiosas, como a noção que temos da passagem do tempo, a escolha de um bom peixe, os amigos que estão sempre lá mesmo quando não os vemos durante anos...
É daqueles livros que lemos e que logo nas primeiras páginas nos apetece pegar num lápis para anotar certas passagens. Olhem estas:
Ocupar o passado — que é a única coisa que realmente temos— com o passado (a memória e o esquecimento) ou com o futuro (o medo, ansiedade, ambição, esperança, ignorância e esquecimento) é mesmo perder tempo.
Lembrar ou antecipar é roubar presentes ao presente. Em vez de oferecer presentes ao presente — a começar por um simples obrigado por estar aqui, nem morto nem con com vontade de morrer —, criamos-lhe dívidas, por não ser tão bom como certos passados ou incertos futuros que se imaginam.
É um grande pecado não ver as pessoas que são visíveis. As pessoas que lavam as casas de banho; que pintam os muros da praia; que limpam as ruas. Ou os velhos e as criancinhas que passam por nós.
São as pessoas invisíveis, a quem não falamos, que são o anjo Elias entre nós, os outros eus de Lévinas; os convidados inesperados que, se dermos por eles e nos lembrarmos deles, hão de ajudar a salvar as nossas pobres e comprometidas almas.
As pessoas que dizem que o tempo cura tudo sabem que não é assim tão fácil. Sabem que o tempo não é apenas distância. Sabem que o tempo, quando se junta a um grande amor, faz outra cois: aproxima. E é essa aproximação que transforma a dor da ausência na companhia eterna da saudade. (...)
Foi assim que voltou o meu pai depois de ter morrido— e nunca mais se foi embora; nunca mais saiu de mim. Fez-se pagar, é verdade. Custou mas trouxe-o. E, a partir desse momento, nunca mais cobrou nada senão as taxas e os emolumentos normais de qualquer grande saudade.
O gato é neurótico mas brinca. Brinca com seriedade, mas brinca. Tem acessos, muito curtos, de loucura, em que se embandeira em saltinhos oblíquos. Mas, acima de tudo, descobriu o sistema binário da existência.
Que é: dormir faz fome. Comer faz sono. Acordo por que tenho fome. Adormeço porque comi. Nos intervalos, faço as necessidades. Podem ser secundárias (cagar, amar, mijar, brincar, ansiar), mas são verdadeiramente necessárias.
Se não tem sono,. é porque tem fome. Se não tem fome, é porque tem sono. Se não tem uma coisa ou outra, é porque tem de fazer as necessidades.
É ou não é uma lição de vida?
Sim, é.
Nota importante: Este tópico só contém um palavrão no título porque é o nome do livro. Porque eu nunca digo palavrões...
Neste, encontramos um bocadinho do MEC de antigamente, nomeadamente quando fala de Portugal (que, sublinha, adora), mas está lá muito, muito mais. Um lado muito autobiográfico, nas crónicas sobre a doença da mulher, mas também reflexões muito curiosas, como a noção que temos da passagem do tempo, a escolha de um bom peixe, os amigos que estão sempre lá mesmo quando não os vemos durante anos...
É daqueles livros que lemos e que logo nas primeiras páginas nos apetece pegar num lápis para anotar certas passagens. Olhem estas:
Ocupar o passado — que é a única coisa que realmente temos— com o passado (a memória e o esquecimento) ou com o futuro (o medo, ansiedade, ambição, esperança, ignorância e esquecimento) é mesmo perder tempo.
Lembrar ou antecipar é roubar presentes ao presente. Em vez de oferecer presentes ao presente — a começar por um simples obrigado por estar aqui, nem morto nem con com vontade de morrer —, criamos-lhe dívidas, por não ser tão bom como certos passados ou incertos futuros que se imaginam.
Da crónica «É hoje»
É um grande pecado não ver as pessoas que são visíveis. As pessoas que lavam as casas de banho; que pintam os muros da praia; que limpam as ruas. Ou os velhos e as criancinhas que passam por nós.
São as pessoas invisíveis, a quem não falamos, que são o anjo Elias entre nós, os outros eus de Lévinas; os convidados inesperados que, se dermos por eles e nos lembrarmos deles, hão de ajudar a salvar as nossas pobres e comprometidas almas.
Da crónica «Eis os invisíveis»
As pessoas que dizem que o tempo cura tudo sabem que não é assim tão fácil. Sabem que o tempo não é apenas distância. Sabem que o tempo, quando se junta a um grande amor, faz outra cois: aproxima. E é essa aproximação que transforma a dor da ausência na companhia eterna da saudade. (...)
Foi assim que voltou o meu pai depois de ter morrido— e nunca mais se foi embora; nunca mais saiu de mim. Fez-se pagar, é verdade. Custou mas trouxe-o. E, a partir desse momento, nunca mais cobrou nada senão as taxas e os emolumentos normais de qualquer grande saudade.
Da crónica «O tempo que nos aproxima»
O gato é neurótico mas brinca. Brinca com seriedade, mas brinca. Tem acessos, muito curtos, de loucura, em que se embandeira em saltinhos oblíquos. Mas, acima de tudo, descobriu o sistema binário da existência.
Que é: dormir faz fome. Comer faz sono. Acordo por que tenho fome. Adormeço porque comi. Nos intervalos, faço as necessidades. Podem ser secundárias (cagar, amar, mijar, brincar, ansiar), mas são verdadeiramente necessárias.
Se não tem sono,. é porque tem fome. Se não tem fome, é porque tem sono. Se não tem uma coisa ou outra, é porque tem de fazer as necessidades.
É ou não é uma lição de vida?
Sim, é.
Da crónica «Ensinam os gatos»
Nota importante: Este tópico só contém um palavrão no título porque é o nome do livro. Porque eu nunca digo palavrões...
21 de julho de 2013
É o que eu digo:
O desporto nem sempre faz bem. Armada em esperta, pus-me a fazer agachamentos sem me ter preparado antes. O resultado: um dor na lombar que me está aqui a morder e que me cheira que amanhã tenderá a piorar.
Está na hora
Depois de uma semana a comer francesinhas a todos os jantares (eu que há um ano achava que não gostava de francesinhas...) e de ontem, já em Lisboa, ter enfardado um piza e uma tablete inteira de Milka, está na hora de fazer um bocadinho de bem ao corpo.
20 de julho de 2013
19 de julho de 2013
Um até já
Jantarei hoje com uma amiga que começou por ser colega de curso, depois colega de trabalho, depois amiga, depois parte da minha equipa, depois mais amiga ainda. Parte dentro de dias para a Alemanha, ao encontro de uma vida que de certeza será melhor. Vai acompanhada do seu companheiro de muitos anos e do fruto dessa ligação que acredito que será para sempre.
Vai para longe, não poderei falar com ela todos os dias, mas leva-nos no seu coração e fica no nosso. Certas amizades são para sempre.
Vai para longe, não poderei falar com ela todos os dias, mas leva-nos no seu coração e fica no nosso. Certas amizades são para sempre.
A., gosto de ti por fora:
-
do teu olhar expressivo que não esconde o que lá vai dentro
-
do tom da tua pele branca
e de
ficares com sardas no verão
-
do sinal
no
pescoço que é a tua imagem de marca
-
do cabelo escuro que contrasta com a tua pele
-
de quando andas descontraidamente de mãos nos bolsos
-
de te dar um abraço
-
do
teu sorriso e sobretudo das tuas gargalhadas
-
de às vezes falares com as mãos
A., gosto de ti por dentro:
-
de
estares sempre lá quando precisávamos de ti
-
de te conseguires colocar tão bem no lugar dos outros
-
de te acalmares depressa depois de te zangares
-
de estares sempre atenta
ao
que se passa à tua volta
-
de me dares bons conselhos
-
de me fazeres ver coisas em que não tinha reparado
-
de saberes viver os sucessos e fracassos dos teus colegas e amigos
-
de teres sempre boas ideias para partilhar
-
de nunca baixares os braços
-
do
teu sentido de humor refinado
-
de saberes pedir desculpa e aceitares as desculpas dos outros
-
da relação
saudável que tens como mulher e como mãe
-
de nunca
recusares dar uma ajuda
-
de gostares de viajar tanto ou mais do que eu
-
de seres corajosa quando tem mesmo de ser
-
de prescindires de aparecer nas fotografias porque és tu a tirá-las
-
de teres uma imaginação sem limites
-
de saberes com pequenos gestos mostrar uma grande amizade
A., gosto de ti, cada vez MAIS.
18 de julho de 2013
17 de julho de 2013
16 de julho de 2013
15 de julho de 2013
Estou no Porto ou na Escócia?
Não que chova ou esteja frio ou nevoeiro, mas as gaivotas lá fora não se calam.
Liberdade
Esta fotografia, juntamente com outras três, foi-me tirada na avenida da Liberdade no dia 30 de maio, pelo célebre fotojornalista brasileiro Flávio Damm. Eu estava ao telemóvel, ele deparou comigo e achou graça à minha descontração.
Mal sabia ele (e eu própria) que a conversa telefónica que estava a ter marcava uma nova era na minha vida, uma era com o nome da avenida onde estava. Foi o início de mais um bocadinho de Liberdade.
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